Muitos disseram que o Palmeiras era o favorito para o clássico devido aos desfalques do rival, que perdeu jogadores para a Seleção Brasileira em disputa da Copa América. No entanto, o Palmeiras estava sem Lincoln e Kléber (ambos com situações indefinidas, e polêmicas, sobre suas permanências), além de Thiago Heleno (suspenso) e Valdívia (na seleção chilena). Era hora de ver qual técnico organizaria melhor suas alternativas.
O Palmeiras precisou só do primeiro tempo (e do verdadeiro corredor aberto do lado direito da defesa adversária) para matar o jogo. Luan e Gabriel se entenderam bem e fizeram grande partida, com boas jogadas pela esquerda do ataque. Patrik, que substituiu Lincoln, ainda não tem a confiança necessária para ser o homem do meio, no esquema de três jogadores de criação do Palmeiras, mas teve boas participações. Assim como Dinei, que precisa se acostumar com o posto de centroavante/pivô no esquema 4-2-3-1.
Ainda assim o esquema funcionou bem: após cruzamento de Luan (que tabelou com Gabriel), Maikon Leite abriu o placar. Em nova jogada de Luan o Palmeiras ganhou o escanteio e, após cobrança de Marcos Assunção, Maurício Ramos marcou de cabeça. E após mais uma jogada na linha de fundo Luan cruzou para Patrik marcar um belo gol e fechar o placar.
Ainda existem deficiências na defesa, principalmente do lado direito. Especialista em roubar bolas no ataque, Cicinho não tem a mesma eficiência quando joga mais recuado, e faltou entrosamento entre a dupla de zaga Maurício Ramos e Leandro Amaro. No entanto, quando foi preciso Marcos dividiu com os atacantes adversários e segurou o placar.
