quarta-feira, 30 de maio de 2018

26/05/2018 - Palmeiras 2x3 Sport

Estádio Palestra Itália / Allianz Parque - Campeonato Brasileiro



Mais uma melancólica noite no Palestra, mas ao menos desta vez não decidida pela arbitragem. O Palmeiras modificado, com Guerra no lugar de Borja (atuando como suporte a Lucas Lima e em outros momentos como 'falso nove'). Num primeiro tempo equilibrado, o Palmeiras saiu na frente com Keno após excelente triangulação e troca de passes que envolveu a defesa adversária, tal como havia feito na rodada anterior. Após desperdiçar diversas chances (e também por mérito do goleiro adversário), fomos ao intervalo com a vantagem mínima.

Logo no início do segundo tempo, cochilo da defesa após escanteio, bola no travessão e, no rebote, o empate. O Palmeiras não se abateu e foi pra cima, e mesmo criando pouco tinha o controle do jogo. No entanto, acabou levando a virada, em novo vacilo da defesa que deixou o atacante sozinho na área para bater pro gol. Com Papagaio e Hyoran nos lugares de Guerra e Lucas Lima, o Palmeiras foi ao ataque mesmo sob vaias da torcida.

Hyoran recebeu de Bruno Henrique e, de longe, girou em cima do zagueiro e mandou a bola na gaveta. Um golaço! O estádio acendeu e a torcida empurrou o time pra frente, que entrou em modo 'elétrico' e se lançou completamente ao ataque. Em bola parada, no entanto, falha de Jaílson e novo gol adversário, o que pareceria selar a péssima noite alvi-verde.

Mas ainda havia tempo para os requintes de crueldade. O time criou várias jogadas mas não conseguiu por a bola pra dentro. Primeiro com Dudu, que recebeu na pequena área, sozinho, e chutou por cima, perdendo gol feito. E já no último minuto de jogo, Dudu sofreu pênalti (que ainda resultou na expulsão do zagueiro adversário). Keno foi pra bola, cantou a jogada e bateu muito mal, pra a defesa do goleiro. Fim de jogo e revolta da torcida.








sexta-feira, 25 de maio de 2018

19/05/2018 - Palmeiras 3x0 Bahia

Estádio Palestra Itália / Allianz Parque - Campeonato Brasileiro


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A sequência de jogos em casa com a mesma precificação dos ingressos gerou um dos menores públicos do Palmeiras desde a inauguração do novo estádio. Novamente, a torcida presente parecia pronta para cornetar e criticar o tempo todo, mas o time titular (depois de termos jogado com os reservas pela Libertadores no meio da semana) tratou de marcar logo nos primeiros minutos, com William Bigode após assistência de Borja. 

Relaxado após o gol, o Palmeiras levou alguns sustos que incluíram uma bola na trave, mas conseguiu reassumir o controle do jogo e voltou à carga. Após escanteio curto, Marcos Rocha tabelou com Lucas Lima e serviu Antônio Carlos, que pôs pra dentro, marcando segundo gol da partida. Embora o adverdário ainda levasse algum perigo, ao fim do primeiro tempo o Palmeiras matou o jogo: Borja recebeu lindo passe de Lucas Lima e deixou o seu, indo comemorar com a torcida e acabando com a polêmica do meio da semana.

O segundo tempo começou com lances interessantes, mas o gás de ambos os times não durou muito. Roger Machado mexeu, colocando Hyoran, Guerra e Thiago Santos nos lugares de Borja, Keno e Felipe Melo, sem mexer na formação do time, apenas adiantando William Bigode. E foi William que perdeu um gol feito de forma inacreditável, recebendo sozinho dentro da área, sem goleiro, e carimbando o travessão. A jogada, no entanto, nasceu de lance irregular, como foi possível ver depois no vídeo.

Muitos ainda reclamam, pois "cabia mais" e o Palmeiras poderia, pelo saldo, estar em segundo lugar no campeonato. A evolução é clara, no entanto, e creio estarmos no caminho certo.









sexta-feira, 18 de maio de 2018

16/05/2018 - Palmeiras 3x1 Junior Barranquilla (COL)

Estádio Palestra Itália / Allianz Parque - Taça Libertadores da América


Foi uma das mais atípicas noites que presenciei no Allianz Parque, ainda mais para um jogo de Libertadores. Mesmo com aproveitamento de campeão, a torcida de uma maneira geral foi tomada por uma nítida apatia, dadas as derrotas recentes (com ou sem roubo) e ao já garantido primeiro lugar do grupo. Havia ainda aqueles que consideravam que uma derrota não seria má(!!), já que eliminaria o rival argentino. Público relativamente baixo, e completamente calado nas arquibancadas.

Houve protesto da organizada, rebatido com vaias da torcida 'normal'. Clima tenso. Público, digamos, "diferente" do tradicional, ainda mais na Gol Norte. Cornetas 100% do tempo. Foi uma das experiências mais frustrantes que já tive na arquibancada - e olhem que eu estive em quase todas as partidas da 'era' 2010-2014.

Com oito reservas, o Palmeiras fez um primeiro tempo modesto, sofreu alguma pressão (principalmente nos primeiros minutos) e contou com intervenções precisas de Fernando Prass para não sair atrás. No ataque, com dificuldades em trocar passes rápidos (talvez pela falta de entrosamento), Dudu, William, Guerra e Borja tiveram oportunidades, mas esbarraram na defesa ou pecaram nas finalizações. O time saiu de campo sob vaias(!!!).

Sem mudanças, o time voltou já com Tchê Tchê mandando um chute de fora, que explodiu no travessão e subiu. Logo depois, o gol: Mayke pôs na área, o goleiro deu rebote e Borja, mesmo sem equilíbrio e com desvio, pôs pra dentro. Mesmo com o gol, o estádio só se incendeiaria de vez no lance seguinte: um pênalti ridiculamente marcado em um jogador que já estava impedido! Prass saltou e agarrou, sem rebote.

Agora o clima era outro, e teria sido ainda melhor se o goleiro não tivesse feito defesa espetacular após voleio de Borja. No lance seguinte, Prass explodiu a bola, William acreditou e dominou no ataque (enquanto Dudu, esperto, voltava do impedimento), e serviu Borja que fintou o goleiro e mandou pras redes, de cavadinha.

O juiz tornou a nos prejudicar validando um gol absurdamente impedido, mas Borja consolidou seu hat trick após cruzamento de Guerra em cobrança de falta. Vitória e liderança geral da competição garantidas.








quarta-feira, 2 de maio de 2018

29/04/2018 - Palmeiras 0x0 Chapecoense

Estádio Palestra Itália / Allianz Parque - Campeonato Brasileiro



Vindo de grande resultado na Argentina pela Libertadores, o Palmeiras poupou titulares para a maratona que ainda se estendia: até a Copa serão jogos em todos os fins e meios de semana, por três competições diferentes, todas com longas viagens. As novidades foram Weverton no gol, Thiago Martins de volta à zaga e Moisés no meio.

Superior por toda a partida, e contando com uma falta de sorte absurda, o Palmeiras não conseguiu furar o esquema retrancado do adversário, que veio para perder de pouco. Foram boas chances que pararam no goleiro ou em nossa própria falta de pontaria, para desespero da torcida que parecia ter esquecido o feito meio da semana, pondo pressão em nossos jogadores. 

As notícias vindas das outras partidas desanimavam: não pelos resultados, mas pela clara interferência externa, MAIS UMA VEZ. O desgosto só aumenta, e o prazer de ver o jogo se esvai. Eu mesmo tive dificuldades em prestar atenção. E com este desânimo vi o golpe de misericórdia: o gol legal e limpo de Antônio Carlos, no último lance da partida, ser injustamente anulado.

Não dá mais pra aguentar. Não há mais motivo para acompanhar. A resiliência que eu tive até nos terríveis anos do começo da década parece que se foi...