sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

30/11/2017 - Palmeiras 0(4)x(3)1 ORCRIM

Estádio do Pacaembu - Copa do Brasil Sub-17




Após ter vencido o rival fora de casa com gol ao final do jogo, o Sub-17 do Palmeiras precisava de apenas um empate para levantar a taça da Copa do Brasil da categoria. Marcado para o Pacaembu, às 17 horas de uma quinta-feira, eu já tinha me conformado em acompanhar apenas pelo celular. Um compromisso de trabalho, no entanto, me permitiu chegar ao estádio para a partida, mesmo que com atraso.

Foi um massacre: o Palmeiras dominou completamente o adversário, mandou na partida, mas não fez os gols por pequenos detalhes. O rival, assim como o time principal, jogou como pequeno o tempo todo e buscava contra-ataques em lançamentos de velocidade, mas sem qualquer sucesso - apenas um lance de perigo contra o Palmeiras aconteceu, e o primeiro tempo acabou sem alterações no placar. 

No segundo mais uma vez o Verde cansou de perder oportunidades, e acabou castigado com o único contra-ataque encaixado pelo adversário, após falha individual de nossa zaga. O Palmeiras continuou apertando, criou chances, mas o placar persistiu. Nos acréscimos, nosso técnico trocou os goleiros, já que o reserva tinha melhor aproveitamento em pênaltis nos treinos. E deu certo: foram duas defesas, e o título da Copa do Brasil Sub-17 veio!

Foi um bom ano para nossa base, que também sofreu com a arbitragem mas que conseguiu levantar três canecos até aqui. Sábado tem a decisão do Paulista Sub-20, no mesmo Pacaembu, e o Palmeiras pode trazer a quarta taça em quatro categorias diferentes da base, coroando o excelente trabalho desenvolvido.





27/11/2017 - Palmeiras 2x0 Botafogo

Estádio Palestra Itália / Allianz Parque - Campeonato Brasileiro



Exatamente um ano após a conquista do Enea o Palmeiras encerrava sua participação na edição de 2017 - pelo menos como mandante. O último jogo do ano no Allianz Parque teve público moderado, claro, já que o time pouco ainda tinha a conquistar no torneio. Houve, no entanto, um outro atrativo: foi a despedida de Zé Roberto do futebol, e nosso camisa 11 - que jogou os 90 minutos - recebeu todas as justas homenagens.

Jogando pelos lados,  Palmeiras tentou exercer alguma pressão mas  ritmo de jogo estava bastante abaixo do 'normal'. Mesmo com boas articulações as bolas de Keno e Dudu não chegavam em Borja, e pelo meio Moisés estava em uma noite pouquíssimo inspirada (para usar um eufemismo). Apesar de alguns lances de perigo (como o chute de Borja, de fora da área) o jogo foi para o intervalo sem alteração no placar.

Logo de cara o Palmeiras quase marca no segundo tempo, após cobrança de falta. Aos dez, no entanto, Keno disparou e cruzou rasteiro para a área: o goleiro marcou Borja, mas a bola passou entre os dois e ofereceu-se para Dudu, do lado direito, abrir o placar. E aos 18, uma pintura: Keno recebeu passe longo pela direita, cortou pro meio (tirando dois marcadores do lance) e batendo de canhota, de curva, no ângulo direito do goleiro. Um golaço!

Após mais alguns lances de perigo a partida chegou ao fim, e Zé Roberto recebeu mais homenagens de todos - deu inclusive uma volta olimpica. Foi a última partida do ano em casa, fechando de certa forma melancolicamente o campeonato, que poderia ter ficado conosco não fossem as circunstâncias excusas, ainda mais aparentes nas últimas rodadas. Que o próximo ano traga mais vitórias e, com elas, títulos e alegria!










sexta-feira, 17 de novembro de 2017

16/11/2017 - Palmeiras 5x1 Sport

Estádio Palestra Itália / Allianz Parque - Campeonato Brasileiro



Ainda precisando cumprir os objetivos que restaram - a classificação direta à Libertadores e, se possível, o vice-campeonato - o Palmeiras foi a campo sem Mina e Borja, que voltaram da seleção colombiana após cansativa viagem, e sem Mayke que, com dores, acabou cortado. Em suas respectivas posições Valentim escalou Luan, Deyverson e Jean, repetindo o restante do time da última rodada.

Desesperado para fugir do rebaixamento, o adversário propôs o jogo durante todo o primeiro tempo e ensaiou pressão sobre o Palmeiras. Desanimado, o time não engrenou e pouco criou, fazendo com que Fernando Prass tivesse grande trabalho para levar o empate para o intervalo. Foram pelo menos cinco intervenções que evitaram a desvantagem no placar na primeira etapa.

Sem mudanças - mesmo depois da sonora vaia recebida da torcida no intervalo -, o Palmeiras retornou um pouco mais ligado, e apesar de levar alguns sustos no início controlou a partida e agrediu muito mais. Após desperdiçar algumas chances, Deyverson recebeu cruzamento da direita de Dudu e completou pro gol, abrindo o placar. Pouco depois, após escanteio que Dudu cobrou pela esquerda, Luan sobe entre a zaga e marca o segundo. Mais tarde, Keno recebeu lançamento de Tchê Tchê e ajeitou para Deyverson, que marcou seu segundo gol na noite.

Depois de um apagão incompreensível, o Palmeiras deixou o adversário chegar e ficar por vários minutos no campo de ataque, descontando o placar. Não haveria tempo para um improvável empate: Dudu arrancou e teve de finalizar duas vezes para marcar o quarto gol palestrino. E após grande defesa de Prass, William (que substituíra Moisés) puxou o contra-ataque e serviu Keno, que fechou a goleada.

A goleada não pode apagar um primeiro tempo horrível e muitos erros, principalmente no posicionamento da defesa e na precisão dos desarmes. Mas, naturalmente, foi uma noite agradável, a penúltima do Palmeiras em casa em 2017, que nos garantiu diretamente na fase de grupos da Libertadores no próximo ano.








segunda-feira, 13 de novembro de 2017

12/11/2017 - Palmeiras 2x0 Flamengo

Estádio Palestra Itália / Allianz Parque - Campeonato Brasileiro




Mesmo com campanha errática o Palmeiras chegara à vice-liderança do campeonato, dependendo apenas de suas forças a partir da rodada 32 para levar o decacampeonato em 2017. Foi quando as forças obscuras - mas sempre presentes - do nojento futebol brasileiro atacaram: após ser descaradamente prejudicado em casa (e ainda assim garantindo o empate), o Palmeiras foi novamente operado em Itaquera e o resultado garantiu mais um título com asterisco ao rival que, deforma repulsiva (mas não surpreendente), celebra a "malandragem" na conquista.

Posteriormente amargamos ainda mais uma derrota, numa desanimada (como não poderia deixar de ser) partida de meio de semana. Após (violento) protesto da torcida poucas horas antes do jogo, o Palmeiras veio ao Palestra para bater no equivalente carioca da escória do futebol. O time do cheirinho de 2016 sequer entrou em campo, e viu o Verde dominar a partida desde o início, pouco fazendo para reagir.

Valentim escalou Deyverson no ataque (Borja na seleção e William como opção no banco), além de Felipe Melo como volante. Tchê Tchê ficou ao lado de Moisés, como em boa parte de 2016, e fez grande partida. Na esquerda, Michel Bastos substituiu o desgastado (em todos os sentidos) Egídio, e foi por ali que Deyverson quase marcou logo de cara. Nosso gol saiu pouco depois: Moisés deu lindo passe pelo alto encontrando Deyverson dentro da área, que dominou e bateu prensado, mas o suficiente para tirar o goleiro. A bola entrou devagar, quicando.

Ainda no primeiro tempo, Keno recebeu pela esquerda e invadiu a área, tirou do zagueiro e chtou de perna direita, com veneno. A bola fez a curva e explodiu na trave - um pecado! No entanto, o rebote veio para um bem posicionado Deyverson que só teve o trabalho de escorar de cabeça para marcar o segundo.

O segundo tempo seguiu com pleno domínio palestrino, com oportunidades para Felipe Melo de cabeça, para Thiago Santos (tanto de cabeça quanto com o pé, perdendo uma chance incrível) e  para Dudu, que bateu de longe com endereço, defendida pelo goleiro. E a partida terminou desta forma, com aquela sensação do que poderia ter sido o campeonato se os interesses escusos de muitos não tivessem feito a diferença a favor do rival. Ano que vem se aproxima e seremos novamente protagonistas, e caminhando para estarmos também diretamente na fase de grupos da Libertadores.








terça-feira, 31 de outubro de 2017

30/10/2017 - Palmeiras 2x2 Cruzeiro

Estádio Palestra Itália / Allianz Parque - Campeonato Brasileiro


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O baixíssimo nível técnico e os recorrentes tropeços dos rivais diretos nos permitiram uma arrancada nas três rodadas anteriores. Ocupávamos aqui a segunda posição na tabela, com chances reais de assumir a liderança já na próxima rodada dependendo apenas de nossas próprias forças. Nossas forças, no entanto, bateram de frente com a do juiz que, inacreditavelmente, anulou um gol legítimo que decretaria a nossa virada.

Logo de cara, no entanto, uma bobagem nos fez ficar atrás do placar: uma bola longa resultou em um cruzamento pra área. Juninho, talvez pelo pé trocado, tentou explodir mas acabou chutando pra trás, matando Prass. O time não se abateu, ao que nos pareceu, e emendou uma sequência de ataques que, embora pouco efetivos, pautaram o ritmo da partida. Depois de muitas tentativas pelas laterais, Egídio cruzou e Dudu tentou gol de letra. O goleiro deu rebote e Borja, oportunista, encheu o pé pra empatar.

Só dava Palmeiras, ataque contra defesa, e em bola recuperada Keno disparou e tentou encobrir o goleiro, perdendo chance incrível - a bola saiu por cima. Logo depois, foi a vez de Dudu disparar e ter tudo para marcar, mas preferiu tocar pra Keno - o passe foi cortado, e a bola foi para escanteio. Na cobrança, o lance capital: Borja subiu e marcou, mas o juiz deu falta do colombiano. Não vale nem a pena comentar, é só ver o vídeo aí em baixo.

Sem mudanças, o segundo tempo começou com correria alviverde mas com o adversário também um pouco mais ligado. Depois de levarmos um susto em uma reposição de Prass, tivemos duas boas oportunidades com Keno e Jean, mas acabamos levando o segundo: em novo vacilo da defesa, Mayke não cortou um lançamento e Juninho perdeu o tempo, deixando o adversário sozinho para invadir a área e colocar por cima de Prass.

Valentim pôs Roger Guedes no lugar de Jean, mas o time - ainda batendo cabeça pelo novo posicionamento pela pressão de estar novamente atras no placar - quase leva o terceiro, em nova bola enfiada que deixou o adversário sozinho. Desta vez, Mayke conseguiu tirar. Na vontade, o Palmeiras passou a exercer uma pressão insuportável, um verdadeiro bombardeio. Tentando aproveitar melhor as bolas na área Valentim pôs Deyverson no lugar do Keno. Finalmente, após um lateral o cruzamento de Dudu encontrou Borja na área, que dominou e bateu "meio de voleio". Um golaço!

Injustamente, a pressão final do Palmeiras não deu resultado e a partida terminou com o empate. Placar injusto, dadas as circuntâncias, mas permanecemos vivos, no domingo tem dérbi e ele será o fator determinante de nossas pretensões no campeonato. Convenhamos, para quem há poucos dias tinha dúvidas da classificação para a Libertadores, estar em nossa situação é mais que gratificante.