Sábado, sessão 'Corujão', nove horas da noite no Pacaembu. O Palmeiras vinha de duas vitórias, mas começava a sequência de quatro jogos difíceis contra times do topo da tabela, e a esperança era de conseguir alguns pontos pra ajudar na fuga da Z4. Com a confiança adquirida pela vitória fora de casa no meio da semana (e pelo preço dos ingressos, mantidos a 30 reais) foram quase 30 mil presentes.
No 4-4-2 já tradicional o Palmeiras dominou as ações e só não marcou aos dois minutos porque Cristaldo isolou a bola. Como era de se esperar Barcos e Felipão foram bastante hostilizados, e também como era de se esperar o Grêmio bateu o tempo todo com a complacência do juiz: segundo comentários posteriores, ao fim do primeiro tempo já era para o time ter dois a menos.
Na volta do intervalo o Palmeiras teve um pênalti 'de regra' marcado contra. Bateu na mão, não bateu, não importa: Valdívia foi displicente. Tem que pelo menos prestar mais atenção. Barcos (claro) bateu e marcou, pra logo depois levar (finalmente) o vermelho depois da quinta falta criminosa. A torcida cresceu, o time foi pra cima, conseguiu o empate em um gol de Mouche chorado mas merecido, e a virada depois de um chute de longe de João Pedro, que em minha opinião vinha sendo um dos melhores da partida.
Foi bastante emocionante, e foi muito legal ver a quantidade de crianças comemorando no estádio. Em uma época em que a mídia nos ignora esta acaba sendo a única forma de mostrar pros pequenos o que é ser Palmeiras.
Estarei ausente dos próximos dois jogos, contra Santos e SCCP, por estar viajando a trabalho. Se tudo der certo este realmente foi meu último jogo no Pacaembu tenho o Palmeiras como mandante, já que a Arena deve estar pronta para o jogo contra o Atlético-MG. Vamos ver.