segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

25/01/2018 - Palmeiras 2x1 Red Bull

Estádio Palestra Itália / Allianz Parque - Campeonato Paulista



Buscando a terceira vitória em três partidas, Roger Machado girou mais uma vez o elenco colocando Thiago Santos como contenção pelo meio e Keno como titular, além de retornar Mayke à lateral direita. Mesmo com outras peças, a formação foi similar e o Palmeiras abafou o adversário, apresentando maior volume de jogo. No entanto, levamos uma bola em profundidade que, após cruzamento, encontrou o atacante dentro da área. Uma cabeçada fortíssima, e Jaílson nada pode fazer.

Por vários minutos o time passou a estudar e a rodar a bola, e a torcida comportou-se da pior forma possível, com vaias e palavrões. Foram quase 15 minutos sem jogadas de perigo. No último lance do primeiro tempo, Keno sofreu falta pela direita: Lucas Lmas cobrou e Thiago Santos pôs pra dentro - pela TV deu pra ver que ele estava à frente, em posição de impedimento. O juiz validou e o jogo foi pro intervalo com o empate.

Sem mudanças, Borja quase marcou logo de cara após bom passe de Dudu. O adversário passou a jogar atrás, mas o Palmeiras aproveitada todas as oportunidades que tinha e criava jogadas. Faltava a finalização! Roger fez três mudanças: William Bigode, Bruno Henrique e Guerra nos lugares de Keno, Tchê Tchê e Borja.

Foi quando o bandeira quis compensar o erro no gol alviverde e deu pênalti de Antônio Carlos sobre o atacante adversário. Jaílson pegou a (péssima) cobrança, e ainda cresceu pra rebater o rebote a queima-roupa, salvando o Palmeiras. Pouco depois o adversário teve um jogador expulso, e o Palmeiras quase vira com Bruno Henrique, que desperdiçou boa chance. Quase no fim, a virada: após jogada na área, Thiago Martins é pegou a sobra e cruzou: a bola passou por todos e se ofereceu limpa para Thiago Santos marcar seu segundo gol da noite.

Longe de ser uma bela apresentação, o time comportou-se bem mesmo bastante modificado e reagiu, levando os três pontos. É uma boa demonstração do trabalho que vem sendo feito, e creio que teremos ainda mais evolução durante esta primeira fase do Campeonato Paulista.







19/01/2018 - Palmeiras 1(2)x(3)1 Portuguesa

Estádio do Pacaembu - Copa Sãp Paulo de Futebol Júnior


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Depois de passar em primeiro do grupo que contava com Luverdense, MotoClube e o time local, o Palmeiras mandou as partidas seguintes do mata-mata contra Botafogo-PB, novamente contra o time local e Vasco-RJ na cidade de Taubaté, chegando as quartas-de-final da Copinha contra a Lusa. Alegando segurança, mas na verdade valendo-se de um oportunismo tremendo, a FPF mandou o jogo no Pacaembu e cobrou de 30 a 50 reais do torcedor. Em protesto, as organizadas não compareceram e o estádio ficou vazio. O descaso ficou ainda pior quando, com o Palmeiras melhor em campo e sufocando o adversário, as luzes do estádio se apagaram. Foram quase 30 minutos de interrupção, e o jogo voltou debaixo de chuva.

Com a quebra de ritmo, o Palmeiras manteve-se no ataque mas exercendo menor pressão e finalizando pouco. Foi castigado no último lance do primeiro tempo, em um contra-ataque em profundidade o atacante adversário sofreu pênalti, convertido. Com o revés no placar e sob pressão da torcida(!), foi-se a organização tática e não víamos o time que vinha tão bem na competição. Pressão total, mas na vontade, "na raça", sem aplicação. Ainda assim, chegamos ao empate em uma bola enfiada que, após defesa do goleiro, Yan empurrou pro gol.

Com mais calma o Palmeiras ainda quase se classificou no tempo normal, mas faltou calma nas finalizações. A disputa foi para os pênalts, e Anderson ainda pegou a primeira cobrança, nos colocando à frente. No entanto, três de nossos jogadores desperdiçaram suas cobranças (curiosamente, todos fizeram a 'paradinha' em suas corridas para a bola), e o Palmeiras acabou desclassificado.

Nomes que subirão, outros que serão emprestados, e o saldo não pode ser considerado de todo negativo. No entanto, por mais um ano o Palmeiras segue a sina de ter um time competitivo e não chegar ao título da Copinha - e, neste ano, éramos de fato favoritos. Apesar de querermos ganhar (claro, SEMPRE queremos), não é o fim do mundo! Força pra molecada!







sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

18/01/2018 - Palmeiras 3x1 Santo André

Estádio Palestra Itália / Allianz Parque - Campeonato Paulista



O Palmeiras iniciava a temporada 2018 cheio de novidades, desde novos reforços (e retorno de pratas da casa antes emprestados) até um novo treinador: Roger Machado comandava o Verdão pela primeira vez, e em casa. Mesmo maneirando nas expectativas - como todo começo de temporada - quase 32 mil torcedores foram ao Palestra, e não se decepcionaram.

Borja iniciou como titular, tendo a trinca Dudu, William e Lucas Lima (um dos estreantes da noite) para serví-lo. Na verdade, Borja movimentou-se muito mais que o que vimos em todo o ano passado, buscando, servindo, brigando e trombando em todas as descidas. E foi dele a assistência, após belo passe de Felipe Melo, para Dudu de calcanhar carimbar a trave: no rebote, William Bigode marcou o primeiro gol do Palmeiras em 2018.

Jogando fácil, tendo a nova zaga composta por Antônio Carlos e Thiago Martins muito segura, e com um meio de campo de qualidade, o Palmeiras logo chegou ao segundo gol: William serviu Borja, que finalizou prensado entre dois adversários; a bola subiu e Lucas Lima pegou de primeira, de fora da área, marcando seu (belo) primeiro gol com a nossa camisa.

Sem motivos para fazer cera, o adversário voltou mais ligado no jogo no segundo tempo e exigiu boas defesas de Jaílson (titular por mérito, mesmo com Weverton e Prass disponíveis). Quase chegamos ao terceiro com William após cruzamento de Victor Luis, mas no contra ataque o placar foi diminuído após bobeira da zaga - eram três contra um, mas ainda assim o cruzamento foi feito. Jaílson afastou a primeira, mas nada pôde fazer quanto à sobra.

Demonstrando cansaço, o Palmeiras acabou permitindo nova chegada do adversário, que após chute mascado viu a boa bater lentamente na trave esquerda de Jaílson. No rebote, nova finalização na trave. Roger mandou a campo Bruno Henrique e Keno nos lugares de Tchê Tchê e Dudu (Juninho já havia substituído Antônio Carlos, machucado). Em bola esticada, Keno invadiu a área, puxou pro meio e bateu colocado: a bola carimbou a trave do outro lado. Teria sido uma pintura!

Mas logo depois a insistência recompensou nosso camisa 11: Keno recebeu de Lucas Lima e invediu a área, para desta vez bater forte, rasteiro, no cantinho. Keno ainda quase fez o quarto, mas acabou desperdiçando o que transformaria a estréia em goleada.

O time mostrou qualidade individual enquanto ainda não tem 100% do entrosamento tático. Foi um bom começo, com o elenco mostrando alternativas de jogo dentro da mesma partida.








quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

02/01/2018 - Palmeiras 3x0 Luverdense

Estádio Joaquim de Morais Filho - Copa São Paulo de Futebol Júnior

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Assim como em 2016, quando jogo em São José dos Campos, o grupo do Palmeiras caiu na região do Vale do Paraíba (desta vez em Taubaté), e com isto pude aproveitar a proximidade do trabalho para acompanhar algumas partidas da Copinha. O já comentado excelente trabalho com os times da base melhora nossas chances de título este ano, e realmente o time está bem encaixado e, de fato, deve chegar forte.

Sem tecnicalidades, o time manteve a base campeã paulista em 2017 e, portanto, um bom entrosamento. Historicamente os mais jovens querem "mostrar serviço" e acabam optando por jogads individuais, mas neste ano vemos um jogo coletivo muito bom, com boas inversões de jogada, toques envolventes, e atuações seguras.

Após a preliminar entre os outros dois times do grupo, com algum atraso (por problemas na iluminação do estádio) o Palmeiras foi a campo e jogou leve, como favorito, e abriu o placar antes dos 15 minutos com José Aldo, cobrando pênalti sofrido por Léo Passos. Só dava Palmeiras, e pouco depois após jogada bem construída José Aldo aproveitou uma sobra para, de fora da área, colocar a bola no único espaço entre a trave e o goleiro. Uma bela finalização.

Nosso goleiro Anderson atuou poucas vezes, de forma segura. Houve uma ou outra falha de posicionamento defensivo, mas todos mostraram boa recuperação. No segundo tempo, Matheus Neris (um dos melhores em campo, com grande mobilidade) bateu de fora da área; a bola explodiu na defesa e o próprio Neris, de canhota, bateu novamente longe do alcance do goleiro para marcar o terceiro.

O Palmeiras fez as seis substituições permitidas (muitos sub-17 em campo), e ainda assim o time comandou o jogo até o final, sem grandes sustos. O time reduziu o ritmo, também pelo forte calor e pelo péssimo estado do gramado, que acabou sendo o destaque negativo: a estrutura do estádio é precária, o gramado tem falhas (e muita areia), e até mesmo as redes têm os quadrados grandes demais, deixando a bola "furar" em vários lances. Obviamente, não dá pra exigir "padrão arena" em uma primeira fase de Copinha.

Noite agradável com a primeira vitória do Palmeiras em 2018.