sábado, 28 de abril de 2018

22/04/2018 - Palmeiras 1x0 Internacional

Estádio do Pacaembu - Campeonato Brasileiro


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Não adianta negar: após a palhaçada da final do paulistinha e do mais que evidente favorecimento à ORCRIM, somando o fato de que não houve QUALQUER consequência aos envolvidos - a não ser a costumeira chacota da imprensa e de dirigentes "espertos" -, aquela vontade de acompanhar o Palmeiras que sempre me levou aos estádios diminuiu. Não parecia mais valer a pena passar por tanto - e, acreditem, não é pouco - para acompanhar o time, sendo que seria óbvio que no dia 12 seguinte seríamos novamente roubados, e tudo ficaria por isso mesmo.

Ainda assim, com jogo no Pacaembu - o Allianz estava reservado para o show do Radiohead -, fui acompanhar o que seria a estreia em casa do Palmeiras (após a estreia oficial fora, com empate). O time vinha de outro empate em casa, pela Libertadores, jogo que não pude acompanhar pelos compromissos profissionais.

Sob protestos - alguns deles encomendados, conforme divulgado depois -, o time jogou com pouca compactação e errava passes com frequência, irritando a torcida e aumentando o nervosismo. O adversário chegava, e a falta de confiança na defesa fazia com que os palmeirenses tivessem calafrios a cada descida. Borja errou uma cabeçada relativamente fácil após bom ataque, e o time passou a exercer alguma pressão.

Ao final do primeiro tempo, Lucas Lima enfiou para Diogo Barbosa que viu Dudu na área e cruzou com precisão para a finalização de cabeça. Gol que Dudu comemorou discretamente, enfurecendo a 'torcida' que não se conforma com "jogador que não aguenta pressão". Dias obscuros no Palmeiras.

O Palmeiras voltou igual e sofreu pressão nos 15 primeiros minutos do segundo tempo, obrigando Jaílson a fazer boas defesas. Quando conseguiu equilibrar não descia ao ataque com eficácia, e permitiu novo crescimento do adversário. Em certo lance, o bandeira assinalou incorretamente um impedimento do ataque deles: a defesa parou e Jaílson "frangou" após finalização, mas o jogo já estava parado. Lance este que gerou todo o tipo de gritaria na imprensa oportunista, além de comparações vindas dos afiliados e cúmplices da ORCRIM. Patético.

Moisés, William Bigode e Deyverson renderam Lucas Lima, Dudu e Borja, e o Palmeiras abdicou de atacar. Os últimos minutos foram de grande nervosismo, mas o resultado foi assegurado por nossa defesa que, mesmo vacilante, conseguiu tirar todos os cruzamentos e chuveirinhos que o desesperado adversário lançava em nossa área.

Mesmo sem grande atuação a vitória veio, e talvez seja o que o time precisava, mesmo que de forma 'feia', para retomar a campanha de 2018.







08/04/2018 - Palmeiras 0(3) x (4)1 ORCRIM

Estádio Palestra Itália / Allianz Parque - Campeonato Paulista



O dia em que o baixo desceu ainda mais baixo; o dia em que o Inimigo, ex-rival, recebeu formal e merecidamente o título de Organização Criminosa. O dia em que o favorecimento, o esquema, o mecanismo foi escancarado, e nada foi feito a respeito. No melhor estilo "o mundo é dos espertos", a Organização Criminosa - ORCRIM - levou o título do Campeonato Paulista, que doravante merecidamente passará a ser, em definitivo, o paulistinha.

Jamais confie, relacione-se ou tenha qualquer contato com qualquer um que tenha comemorado algo nesta data. É o atestado claro de bandidagem, de quem merece os políticos que têm.





quarta-feira, 4 de abril de 2018

03/04/2018 - Palmeiras 2x0 Alianza Lima (PER)

Estádio Palestra Itália / Allianz Parque - Taça Libertadores da América




O Palmeiras não precisou de muito para garantir a segunda vitória em dois jogos pela Libertadores - havíamos batido o Junior Barranquilla fora de casa na primeira rodada. Com o desgaste da maratona de jogos, Roger Machado optou por poupar alguns titulares para este importante jogo, que caiu entre as duas finais do Paulistão. Mayke e Diogo nas laterais, Moisés ao lado de Felipe Melo e com Keno no lugar de William Bigode, o Palmeiras não demorou para encontrar seu jogo e abrir espaços no campo do frágil adversário.

Em bola parada, aos dez minutos, Dudu levantou na área para cabeçada de Antônio Carlos, que carimbou a trave. A bola voltou para uma finalização tranquila de Thiago Martins, que marcou o primeiro. E foi um massacre, e um festival de bolas perdidas. Demonstrando bastante variação tática, e muita vontade, o Palmeiras bombardeou a defesa adversária, e embora tivesse sofrido alguns sustos desnecessários jogou o primeiro tempo de forma consistente. Uma pena não ter marcado mais gols.

Logo ao início do segundo tempo, no entanto, Keno rabiscou pela esquerda sobre a marcação e, já dentro da pequena área, pôs a bola pro meio. O goleiro falhou, e a bola apareceu para Borja finalizar forte. Dois a zero. Mesmo com a tendência a reduzir o ritmo o Palmeiras continuou a atacar, e novamente falhou muito e não conseguiu um placar mais elástico. Bom resultado, de qualquer forma, que nos deixa na liderança da classificação geral junto de outros dois clubes.

Que semana! Logo depois do segundo jogo da final pegaremos um outro tradicional rival pela Libertadres...