Foi minha última ida ao estádio antes de uma longa pausa, tanto por causa da Copa quanto por motivos pessoais, e foi também a partida de número 300 registrada aqui neste blog. O Palmeiras vinha de um empate que, embora fora de casa, foi péssimo resultado pelas circunstâncias. Além disso, foi organizado um mosaico em homenagem à seleção da CBF na Copa (com direito a copo verde e amarelo e até cheerleaders no intervalo vestidas com a camisa amarela do Palmeiras de 2013/14)... é difícil até fazer comentários a respeito, de tão infeliz que foi esta ideia. Não culpo inteiramente a organizada, porque há outros interessados por trás disso.
O jogo, muito movimentado, começou com gol de William antes dos dez minutos, após boa jogada e assistência de Bruno Henrique. O time desacelerou, como tem sido (irritantemente) constante após a marcação de um gol, e permitiu o crescimento do adversário. Foram vários sustos, mas levamos a vantagem para o intervalo.
O Palmeiras voltou acelerado e criou três chances logo no começo, um verdadeiro bombardeio, mas pecou nas finalizações. Foi castigado em uma bola perdida, que virou escanteio. Na cobrança, se a bola foi por fora (como Jaílson parou para reclamar), era lance difícil de marcar. Mau posicionamento de toda a defesa e o gol de empate. Boa parte da torcida passou a jogar contra, e não só por isso o nervosismo foi às alturas. Tivemos boas chances, mas não conseguimos marcar.
Perto do fim, após drible desconcertante de Dudu o adverário agrediu nosso jogador, que revidou e o tempo fechou. A TV não mostra, mas eu VI Jaílson ser agredido por trás, com um soco, depois de ter tirado um dos marginais do bolo com um 'mata-leão'. O juiz expulsou dois de cada lado (e depois mais um de cada banco), incluindo Jaílson. Moisés foi pro gol. Tivemos ainda mais uma chance, mas o resultado permaneceu.
Muito foi discutido depois pela torcida sobre o revide de Dudu e sua "inteligência emocional". Com a bunda no sofá vendo o jogo pela TV fica fácil criticar o jogador que levou chutes e cotoveladas por 90 minutos. É coisa de quem nunca praticou esporte algum.
Será uma pausa nada tranquila. Eu mesmo estou reavaliando muitas coisas. Talvez 300 seja um número bom o bastante, afinal de contas.