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Paguei meus pecados pelo Palmeiras nesta noite. Saí de casa às seis horas e, a pé, fui ao Pacaembu. Embora a distância não seja tão grande as subidas e descidas são pra matar qualquer sedentário, ainda mais aqueles que caminham com uma lata de cerveja nas mãos.
Ricardo Gareca não resistiu à eliminação na Copa do Brasil, e para seu lugar o Palmeiras chamou Dorival Júnior. Em seu primeiro jogo arrancamos um empate contra o CAP fora de casa, e em ais um confronto direto tínhamos que sair com a vitória. Dorival inventou Juninho jogando pelo meio no jogo anterior (num esquema 4-2-3-1 com Henrique isolado na frente), e manteve a escalação. Perdemos Tobio, lesionado, logo nos primeiros minutos, tendo que recuar Marcelo Oliveira para a zaga e colocando Eguren como volante.
O gol só saiu aos 36 do segundo tempo, em jogada de Cristaldo, que brigou pelo alto com o zagueiro (ainda em dúvidas se houve irregularidade) e bateu cruzado para marcar seu primeiro gol pelo Palmeiras. A vitória veio, suada, e deu mais algum alívio nesta longa luta que será o segundo turno.
(O retorno pra casa, também a pé, conseguiu ser ainda pior que a ida...)
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