Estádio Martins Pereira - Copa São Paulo de Futebol Júnior
Dois jogos na Copinha, e dois empates. Jogando de branco, o Palmeiras não conseguiu vencer o Estanciano e, com o resultado do jogo preliminar (em que o Sampaio Corrêa venceu o São José) irá para a terceira partida pressionado (embora ainda dependa só de si).
Curiosidade: o time que jogou com a camisa do Estanciano, de Sergipe, é na verdade o Araponguense, do Paraná. Um acordo entre os dois clubes fez com que os jogadores do time paranaense, cujo dono é um empresário, jogassem com a camisa do clube sergipano para usar a Copinha como vitrine. O time, encardido, não pode ser considerado ruim: o trio de ataque certamente aparecerá em times principais em breve.
Já o Palmeiras mostrou a mesma desorganização de um time que acabou de se conhecer. Mesmo com mudanças em relação à partida anterior as jogadas não eram criadas. Não entendi também o que o técnico quis fazer ao inverter os laterais e os pontas: todas as nossas jogadas passaram a ser individuais, na diagonal, totalmente previsíveis para defesa adversária - sem falar no gol perdido por Kauê exatamente por não ter a perna direita para finalizar. Já a nossa defesa sofreu para parar "com pé trocado" as descidas dos adversários pelas laterais.
De qualquer forma, o jogo não foi bom pra nenhum lado, com apenas alguns lances de perigo. Ao final do jogo, ainda, Arancibia acabou expulso após perder a cabeça em um lance isolado. Este lance, além dos outros momentos de afobação e de "fome" dos demais jogadores, são típicos da categoria. Se este time se mantiver durante o ano, poderemos aspirar algo a mais em 2017. Por enquanto, apesar de ter seus bons momentos, o time como um todo não empolga.
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