De volta ao Palestra para a esperada revanche contra nossos algozes da Libertadores de 2009. Buscando repetir a atuação frente ao Rosário (pelo menos a do primeiro tempo), o Palmeiras entrou com formação similar e dominou o jogo no começo, criando jogadas rápidas e embalando ao som da torcida. Aos vinte minutos, no entanto, parece que o Nacional 'aprendeu' a marcar as saídas do Palmeiras (que abusava das jogadas com Dudu), travando o jogo que ficou sonolento.
Levamos um susto após um cruzamento 'mascado', que quicou em nossa área encontrando o atacante uruguaio que tocou de calcanhar. A bola foi lentamente em direção à trave, para então ser isolada por Vitor Hugo (e eu poderia jurar que ele 'tabelou' com a trave de propósito). No lance seguinte levamos o primeiro numa bobeada, em uma jogada morta pela direita que resultou em bola rasteira quicando na área. Com a cochilada da zaga o atacante marcou.
Minutos depois, o pesadelo: Cristaldo tinha a bola no ataque e foi agarrado e derrubado. Falta não marcada, que resultou num lançamento a distância para um atacante uruguaio, livre, marcar o segundo. O juiz compensou logo depois, dando o segundo amarelo e expulsando um jogador do adversário. Mas foi pouco. Era sabido o que seria do jogo a partir dali.
No último minuto do primeiro tempo Gabriel Jesus fez um belo gol, aproveitando jogada na área. Parecia que mudaríamos o jogo, mas aí entrou a cera e o comportamento nojento do futebol sul-americano (e que alguns dizem que ser o correto, vejam só). Com a complacência do juiz o Nacional bateu à vontade fazendo rodízios, e parou todas as jogadas com jogadores jogando-se no chão, chutões, provocações, demoras... ainda tiveram mais um jogador expulso por falta criminosa, mas era tarde. Acabamos prejudicados pela arbitragem em diversos momentos, mas foi de fato uma noite de mau futebol - também pelo momento do jogo e pela cera uruguaia.
A derrota nos complicou no grupo e custou a cabeça do técnico Marcelo Oliveira, demitido logo após a partida. Que consigamos recuperar pontos fora de casa.