sexta-feira, 4 de março de 2016

03/03/2016 - Palmeiras 2x0 Rosario Central (ARG)

Estádio Palestra Itália / Allianz Parque - Taça Libertadores da América




Noite de Libertadores de volta ao Palestra Itália - algo que não ocorria há sete anos. Tive problemas pessoais e por pouco não perdi o jogo já que estava com dificuldades de locomoção, mas consegui chegar e acompanhar a tensa partida.

Palmeiras entrou bem, com mudanças na escalação (novas lesões - Thiago Martins foi a campo no lugar de Roger Carvalho - e opção técnica - Cristaldo no lugar de Alecsandro), e apesar da pesada chuva o time mostrou bom volume e segurança nas jogadas. Ameaçou diversas vezes, falhando por pouco nas finalizações, mas mantendo a marcação alta em brigando por todas as bolas. E foi ao brigar por uma sobra dentro da área que Cristaldo, acreditando na disputa com três adversários, abriu o placar aos 25. 

O Palmeiras ainda teve outras chances de gol, com destaque às trapalhadas da arbitragem, em dois lances de Gabriel Jesus: um pênalti claro não marcado e um impedimento inexistente, em jogada que fatalmente o colocaria em posição mais que privilegiada par ampliar. O primeiro tempo terminou assim, e o que vimos na segunda etapa foi um show de horrores para os torcedores que lotaram o estádio.

O Palmeiras deixou de jogar, e aceitou a pressão do Rosario que atacava e desperdiçava chances em volume até superior ao do Palmeiras durante o primeiro tempo. Em lance idêntico ao pênalti não marcado, mas desta vez para o Rosario, o juiz deu falta de Robinho dentro da área. Pênalti claro, mas que Fernando Prass defendeu brilhantemente. O Rosario permaneceu atacando, e os minutos seguintes foram massacrantes e agoniantes para os palmeirenses, dentro e fora de campo.

Com Rafael Marques no lugar de Cristaldo e Allione no lugar de Robinho, Marcelo Oliveira procurou fechar espaços e armar o contra-ataque. O primeiro chute a gol do Palmeiras aconteceu aos 36 minutos(!), e o segundo, aos 48. Este, no entanto, foi fatal: Marques puxou o contra-ataque, tocou pra Dudu que serviu Allione, livre, na entrada da área. Ele avançou, cortou o último zagueiro e bateu no canto, consolidando a vitória.

Foi uma boa vitória que nos mantém no topo do grupo, mas o time não correspondeu - fisicamente e emocionalmente - ao esperado, ainda mais em noite de Libertadores. Há muito o que consertar, e as dúvidas sobre a qualidade do trabalho feito por nosso técnico (ainda que tenha feito mudanças acertadas durante o jogo) ficaram ainda maiores.







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