Jogando no Pacaembu graças aos shows marcados para o Palestra, o Palmeiras pegou o Novorizontino na segunda partida das quartas-de-final do Paulista com uma grande vantagem e a classificação quase garantida. Ainda assim, jogou com propriedade e seriedade que sempre cabem, e despachou o adversário de vez. A partida foi numa sexta-feira, também porque o Palmeiras já mirava o confronto pela Libertadores, na quarta seguinte.
Guerra era responsável pela armação no meio, com Dudu e William Bigode pelas pontas e Borja na frente. Zé Roberto voltava no lugar de Egídio, e cobria a marcação junto à zaga e a Felipe Melo, deixando apenas Fabiano subindo pela direita. Sem muitas armas, o adversário esperava uma bola como a conseguida no primeiro jogo, e com isso o Palmeiras dominou a partida desde o início. Em um lance fortuito, Tchê Tchê bateu fraco pro gol e a bola acabou achando William no caminho, que dominou e bateu para abrir o placar.
Mesmo levando alguns sustos em bolas isoladas, o Palmeira manteve o domínio no segundo tempo e as jogadas saíam com naturalidade. Eduardo pôs Thiago Santos e Michel Bastos nos lugares de Felipe Melo e William, e Michel logo de cara encaixou um toque para Guerra, que passou para Borja disparar um torpedo e marcar o segundo gol. No final do jogo, Dudu ainda tabelou com Alecsandro (que substituíra Borja) e bateu de fora da área, marcando o seu.
O time se comportou muito bem e aqueles que entraram deram ainda mais qualidade ao grupo, com trazendo variações táticas importantes para furar defesas. Independentemente da fragilidade do adversário, o time se comportou bem e Eduardo parece ter mesmo o elenco nas mãos. Parecemos prontos para o Peñarol e demais desafios da temporada.
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