Estádio Palestra Italia / Allianz Parque - Campeonato Brasileiro
Receberíamos a escória do país mais uma vez em nossa casa após o inominável evento de 08 de abril de 2018, que jamais deverá ser esquecido. Todo e qualquer confronto frente a Organização Criminosa deve ser tratado como uma batalha contra o que há de errado, de sujo, de nojento, em qualquer aspecto. Mais que uma partida, uma questão de honra, de moral.
Ainda assim, dada a aproximação da semifinal da Copa do Brasil, Felipão mandou novamente a campo o time modificado, novamente com Thiago Santos e Felipe Melo protegendo a zaga mas com Lucas Lima e Hyoran armando o meio, com Dudu aberto e Deyverson na área.
A arbitragem é sempre algo a parte e não merece comentários - é chover no molhado. O jogo, truncado, teve poucas chances, mas o Palmeiras foi superior durante toda a partida. As principais chances do primeiro tempo aconteceram apenas nos últimos dez minutos, com bom tiro de Hyoran (que passou por todos dentro da área) e cabeçada de Deyverson após cruzamento de Dudu. O baixinho ainda quase fez o dele no último lance, mas o zagueiro fortuitamente atrapalhou e fomos com o empate para o intervalo.
Felipão recuou Melo e pôs Moisés no lugar de Thiago Santos, abrindo Hyoran. Aos oito, DOIS PÊNALTIS não marcados, no mesmo lance, em Deyverson e em Marcos Rocha, mas nada foi marcado. O sangue ferveu, mas não houve tempo para nervosismo: Marcos Rocha foi ao ataque e serviu Deyverson, que brigou e pôs pra dentro. Explosão no Palestra Italia!
Animado, o Palmeiras continuou sendo muito superior e atacava com competência. Foram diversas investidas que por pouco não mataram o jogo. Dudu fez uma jogada magistral, puxou para o meio e carimbou o travessão. Um pecado! Felipão mandou William no lugar de Deyverson, e com o fim do jogo se aproximando, mandou Jean no lugar de Hyoran. O apito amigo tentou ajudar em lances isolados e ao dar quatro minutos de acréscimo, mas o domingo era nosso: fim de jogo, e mais uma vitória contra a escória do futebol e da humanidade.