Estádio do Pacaembu - Campeonato Brasileiro
De volta ao Pacaembu, já que o Allianz estava reservado para mas um show (da Shakira, desta vez), o Palmeiras recebeu uma 'folga' na difícil sequencia que se apresentava. De folga, não houve nada: o adversário veio com boa proposta e partiu pra cima, representando muito mais resistência que os ditos adversários "de ponta" que tivemos anteriormente.
Visando o confronto pela Libertadores no meio da semana, além de mais uma partida difícil fora de casa no sábado seguinte (e com meio time pendurado), Felipão mandou a campo um time misto, que viu o adversário chegar duas vezes logo no início de jogo. Mas foi o Palmeiras quem marcou primeiro, após pênalti indiscutível marcado que Bruno henrique converteu. Minha leitura: o trio de arbitragem daquele lado do campo não ia marcar "por qualquer motivo", mas a penalidade ficara óbvia demais; desta forma, ficaria "feio" voltar atrás, então inventaram que o quarto árbitro, lá de longe, teria visto o lance. É ridículo. Vale dizer que a TV não reprisou o lance até a marcação correta do juiz.
Pouco depois, uma confusão do lado de fora fez com que boa parte da organizada corresse em direção à saída, sendo 'contida' pela PM. Dizem que tudo começou com o 'destrate' de um soldado a torcedores, que partiram pra briga. Uma desinteligência, pra dizer o mínimo. Enquanto isso, o jogo teve um ou dois lances, mas continuava controlado. Em uma descida pela direita, Lucas Lima rolou para Bruno Henrique, que experimentou de fora da área para marcar um golaço. Deyverson estava impedidaço, mas totalmente fora do lance. Dois a zero.
No último minuto de jogo, Felipe Melo sofreu falta não assinalada pelo juiz. A bola ficou viva na intermediária, e Deyverson e um jogador adversário entraram de sola para disputá-la no ar. Deyverson atingiu o adversário, e foi expulso. Ao outro, nem amarelo. Na reclamação, o técnico deles foi também expulso.
Sem mudanças pro segundo tempo, o Palmeiras voltou com boa postura (apesar de um jogador a menos) adversário cresceu no jogo e marcou em contra-ataque, em bola que Antônio Carlos vacilou para tirar. A pressão foi total, mas mantivemos o controle e ameaçávamos ainda mais nos contra-ataques. Não matamos o jogo por detalhes.
Com muitos acréscimos, o jogo foi nervoso até seu final, mas saímos com a merecida vitória. Ficamos sem quatro jogadores para a próxima partida - algo muito reclamado por Alexandre Matos e Felipão nas entrevistas -, mas cheios de confiança e moral. O time agora viaja para a batalha na Argentina, e há outra guerra no fim de semana seguinte. Seguimos!