quinta-feira, 29 de junho de 2017

28/06/2017 - Palmeiras 3x3 Cruzeiro

Estádio Palestra Itália / Allianz Parque - Copa do Brasil



O Palmeiras recebeu um tradicional adversário na partida de ida pelas quartas-de-final da Copa do Brasil, repetindo os confrontos que teve em 2015, quando levamos o tricampeonato. O ano de 2017, que já havia nos trazido partidas memoráveis decididas nos últimos segundos, nos trouxe mais uma noite difícil de esquecer.

Uma escalação inicial 'estranha', em meio a desfalques (lesão e impossibilidade de inscrição no tornei) e outros retornando de contusão e com duvidoso ritmo de jogo. Foi assim que o Palmeiras entrou e prensou o adversário logo de cara, dando a impressão de que bravemente abriria o placar. Guerra fez linda jogada e por muito pouco não fez um golaço antes dos cinco minutos. Mas o oportunismo dos contra-ataques, falhas individuais e desorganização do meio-de-campo permitiram que fôssemos para o intervalo com nada menos que TRÊS gols atrás no placar. O time reagiu à troca de Fabiano por Egídio, pôs a bola no chão e se articulou, mas só nos restava torcer por um segundo tempo espetacular com uma reação digna de Palmeiras.

E ela veio! Guerra, lesionado, deu lugar a Borja: Dudu passou a armar o jogo, com Guedes e William nas pontas. E o Palmeiras começou com tudo, prensando o adversário e não o deixando respirar, até que marcou o primeiro antes dos dez minutos com  Dudu, após bola espirrada do chute de Zé Roberto. Logo depois, William quase marcou de bicleta, exigindo grande defesa do goleiro. Mas não teve jeito: o Verde chegou ao segundo gol aos 15 minutos, novamente com Dudu, que recebeu lindo passe de Borja e tocou na saída do goleiro.

O estádio estremeceu, a torcida (que não parou de incentivar mesmo com o 3x0) entrou em campo, e a pressão não parou. Em mais cinco minutos, o empate: cobrança de falta, bate-rebate na área, e William acertou um belo chute, indefensável. Os adversários, boquiabertos, fizeram o que lhe restavam: cera, catimba, retranca. Esfriaram o jogo porque sentiram o momento do Palmeiras, e embora tenham assustado em contra-ataque foi o time de verde que teve mais chances de sair com a vitória. Keno entrou no lugar de Roger Guedes e tentou jogadas pelos flancos, mas apesar da pressão não foi possível virar a partida.

Não foi o melhor resultado - temos que obrigatoriamente ganhar fora -, mas foi uma partida que muda ânimos e conceitos. Preocupação com Guerra, o melhor do time, mas animado com as demais atuações.







quinta-feira, 22 de junho de 2017

21/06/2017 - Palmeiras 1x0 Atlético-GO

Estádio Palestra Itália / Allianz Parque - Campeonato Brasileiro



Demonstrando evolução partida a partida, o Palmeiras precisava consolidar a volta da confiança após a boa vitória fora de casa na rodada anterior. Contra um dos lanternas do campeonato a tarefa não parecia tão complicada, mas os desfalques (Thiago Santos contundido e William suspenso) novamente impediram Cuca de escalar o time titular por duas rodadas consecutivas.

Com Jean e Tchê Tchê fazendo a proteção à zaga, Egídio e Mayke nas laterais puderam subir com frequência e jogar com Roger Guedes e Keno, tendo ainda Borja como centroavante e Guerra pelo meio. Esta postura ofensiva já era esperada, e resultou em uma retranca absurda dos visitantes. O jogo tinha poucos lances de perigo, e Prass também passou por alguns apuros. Boas tabelas aconteceram apenas após a metade do tempo, e já nos acréscimos Borja marcou o único gol da partida, após jogada de Roger Guedes pela lateral.

Os visitantes tiveram que partir pra cima, mas pouco foi criado para aproveitar os contra-ataques. Guerra (o melhor do time, já falo há muitas rodadas) fez ótima jogada e passou para Borja em profundidade, mas o goleiro salvou com os pés o que seria nosso segundo gol. Cuca mandou Dudu (retornando de contusão) a campo no lugar de Keno, além de Luan e Raphael Veiga nos lugares de Tchê Tchê e Borja. Sentindo a falta de ritmo, nosso camisa 7 perdeu um gol na pequena área, sozinho, chutando para cima um bom cruzamento de Roger Guedes.

Prass ainda fez milagre em contra-ataque rápido, tirando com as pontas dos dedos uma bola com endereço certo. Pouco depois, Guerra ajeitou o corpo para aproveitar uma bola lançada de nossa defesa, e bateu de forma consciente buscando encobrir o goleiro, que tirou por muito pouco. Quase um golaço.

Apesar de outros lances de perigo, o jogo terminou com nossa vitória pelo placar mínimo. Sem volantes de contenção e com dois apoiadores nas laterais o Palmeiras não rendeu e demonstrou fragilidades. Ainda assim emendamos a segunda vitória seguida, mas aguardamos correções táticas para quando esta formação tiver de ser usada novamente, além do retorno dos desfalques. 







terça-feira, 20 de junho de 2017

10/06/2017 - Palmeiras 3x1 Fluminense

Estádio Palestra Itália / Allianz Parque - Campeonato Brasileiro


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Continuando com seus testes - claramente utilizando o Brasileiro como uma estécie de pré-temporada tardia - Cuca optou por deixar Thiago Santos no banco e voltar Felipe Melo à volância, retornando também Zé Roberto e Jean ao time titular. Logo no início de jogo um gol com a cara de 2016: Zé Roberto cobrou lateral, William cabeceou pra trás e Guerra (insisto, o melhor do time já há tempos) abriu o placar.

Buscando a vitória e, com ela, o fim da oscilação, o Palmeiras levou algum tempo para se acertar em campo, permitindo que o adversário empatasse em jogada que envolveu a defesa. Cuca inverteu Jean com Tchê Tchê, o que já ensaiava há algumas partidas, fechando o meio e permitindo maior apoio ao ataque. Depois de insistir algumas vezes, voltamos à frente no placar: o criticado Roger Guedes se livrou de dois na lateral do campo e foi à linha de fundo, tocando pra trás para a finalização de Keno. Ainda deu tempo para uma excelente defesa de Prass antes do intervalo.

Na volta, jogo nervoso e com arbitragem ruim. Poderíamos ter matado a partida em diversos lances, mas com as modificações (Cuca lançou Thiago Santos, Fabiano e Michel Bastos nos lugares de Jean, Felipe Melo e Keno) ambas as equipes perderam o ritmo, fazendo com que as jogadas de perigo fossem mais raras. Já nos acréscimos, porém, Prass fez uma defesa incrível após falha defensiva, e no contra-ataque Roger Guedes venceu a marcação na velocidade para marcar o seu e definir o placar.

Atuação consistente e resultado merecido. Que estejamos encontrando o caminho e que o time demonstre a mesma vontade nas próximas partidas.



segunda-feira, 5 de junho de 2017

04/06/2017 - Palmeiras 0x0 Atlético-MG

Estádio Palestra Itália / Allianz Parque - Campeonato Brasileiro



A escalação já mostrava que Cuca estava disposto a mudanças no time que apresentara mau futebol nas últimas duas rodadas como visitante, e também na partida em saímos derrotados (mas com a classificação) pela Copa do Brasil: Borja, Jean, Zé Roberto e Felipe Melo ficaram de fora, dando chances para Egídio, William, Thiago Santos e Maike. O foco foi notoriamente no campo defensivo, mas o Palmeiras partiu pra cima e prensou o adversário no campo deles, mandando no jogo e ditando o ritmo de toda a partida.

Foram diversas chances claras que pararam na falta de capricho dos arremates, nas intervenções do goleiro e até mesmo no travessão, após bela jogada e finalização de Keno (que ficou com a vaga de Dudu, lesionado na partida do meio de semana). O bombardeio só parava quando o juiz, abaixo de medíocre, interrompia os lances com faltas inventadas ou invertidas. Poderíamos ter ido para o intervalo com a vantagem, mas William bateu muito mal uma penalidade já nos minutos finais, deixando fácil para o goleiro defender. Um pecado.

Cuca mandou Borja no lugar do apagado Roger Guedes, e logo de cara o Palmeiras mostrou que queria a vitória em grande lance de Mina, que carregou até o ataque, sofreu falta, e após bate-rebate na cobrança o goleiro salvou milagrosamente o que seria o gol de Tchê Tchê. A pressão era enorme, e após mais lances de perigo Borja mandou um balaço da intermediária e quase faz um gol antológico, não fosse novamente a intervenção milimétrica do goleiro. Não era dia. Foram diversas outras chances, com jogadas construídas pelo lado direito após Michel Bastos ter entrado no lugar de Keno, e também criadas por Guerra (novamente em ótima tarde), mas ainda tivemos que contar com uma defesa salvadora de Prass em uma das poucas oportunidades que o adversário teve.

O time demonstrou um bom futebol, Keno e Guerra fizeram grande partida, mas a vitória não veio. Embora boa parte da torcida tenha vaiado o time ao final do jogo, a maioria aplaudiu o que parece ser o início do retorno ao estilo de jogo que queremos ver. Cuca tem as peças e parece saber o que está fazendo. Torçamos para que a posição atual na tabela não desanime jogadores, comissão e torcida.