Após a vitória contra o Goiás, no entando, o Palmeiras empatou com Corinthians, perdeu do Fluminense (com gol mal anulado), saiu novamente perdendo de dois a zero e só chegou ao empate em casa contra o Sport graças a um lance polêmico ao fim do jogo (em jogo que não fui porque estava viajando a trabalho), presenciou a briga entre Obina e Maurício, que resultou na expulsão de ambos e na derrota por 2x0 contra o Grêmio, além da agressão a Vagner Love por integrantes de torcida organizada.
Apesar de todos estes ingredientes eu, é claro, acreditava no título, e lá fui eu ao Palestra Itália com ingresso de graça ganho por causa do Avanti. De ouvido nos outros jogos vimos Cleiton Xavier abrir o placar, para levarmos o empate logo depois. Então vi o gol mais bonito que eu já vi em estádios, de Diego Souza, pegando de primeira uma rebatida do goleiro, do meio do campo. A bola viajou, eu não acreditei até ver o zagueiro correr para o gol, preocupado. A bola levou uma eternidade para chegar, e morreu no fundo do gol. Eu quase passei mal de tanto gritar. Foi mesmo um momento memorável. Vágner Love fechou o placar.
Na última rodada o Palmeiras foi ao Engenhão ainda com chances remotas de título, mas acabou derrotado pelo Botafogo por dois a um, perdendo inclusive a vaga na Libertadores. Foi o fechamento do ano mais triste, mais melancólico, e mais dolorido de toda a minha história de torcedor. Sim, ainda mais que 2002, o ano do rebaixamento...
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