segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

13/02/2016 - Palmeiras 1x2 Linense

Estádio Palestra Itália / Allianz Parque - Campeonato Paulista



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Com apenas dois titulares, o Palmeiras mais uma vez mostrou zero padrão de jogo e permitiu a vitória de virada do Linense em um jogo, de fato, horroroso. Embora seja sabido que o foco está na Libertadores, o Paulista deveria sim ter sido encarado como título a ser conquistado desde o início. O que temos agora é uma enorme desconfiança, no elenco e no técnico.

Em minha opinião, Marcelo Oliveira deveria não apenas ter montado o elenco da Libertadores e treinado forte (como aparentemente fez, de acordo com notícias, especialmente na proteção à zaga, indispensável no torneio), mas também montado um time reserva com características ofensivas, com o objetivo de observar as peças que poderiam ser úteis no time 'principal' e levar a primeira fase do Paulistão com certa tranquilidade. Temos elenco para isso. Um time reserva, que goleou o River-URU (primeiro adversário da Libertadores) em jogo treino, entrosado, seria o ideal para os jogos menores e também em coletivos contra o time titular, que precisa acertar a defesa.

Cheguei bastante atrasado, vendo a partida apenas a partir dos 18 minutos. Pelo que li e ouvi, duas boas jogadas, uma logo ao início com João Paulo e Allione, que pararam no goleiro. Allione parecia jogar de cabeça erguida, consciente, mas não conseguia criar nada convincente - apresentou limitações e sofreu com a pouca movimentação de seus pares, principalmente Egídio. Na frente, o estreante Moisés demonstrava alguma habilidade, mas parecia muito lento. Com Alecsandro, tornou o ataque do Palmeiras pesado demais.

De qualquer forma, foi de Allione o passe que Alecsandro recebeu na área, para então ser derrubado (de maneira discutível). Pênalti que Alecsandro mesmo converteu. Um minuto depois, o empate: Allione, Egídio e Vitor Hugo tiveram chances, mas ninguém parou o ataque o Linense. No segundo tempo tivemos as entradas de Régis, Érik e Cristaldo, e foi possível observar discreta melhora na movimentação. A conclusão, no entanto, não acontecia. Sofremos então a virada em uma bola esticada em que o atacante, mesmo acompanhado por Vitor Hugo, conseguiu finalizar para a defesa parcial de Prass: a bola, no entanto, morreu dentro de nosso gol. 

O time está agora sob pressão e precisa demonstrar resultados já na próxima terça-feira, na estréia da Libertadores. Claro que em momentos assim todo torcedor vira técnico, e sente-se no direito de reclamar. Eu mesmo teria feito coisas muitos diferentes, mas MO está aí e permanecerá durante o primeiro turno da fase de grupos, pelo menos. Que o time titular demonstre ter se acertado e que tenha tranquilidade para nos levar à classificação.








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