quinta-feira, 25 de maio de 2017

24/05/2017 - Palmeiras 3x1 Atlético Tucumán (ARG)

Estádio Palestra Itália / Allianz Parque - Taça Libertadores da América



Apesar da derrota na quinta rodada, o Palmeiras foi para a última partida da fase de grupos da Libertadores em posição razoavelmente confortável: até mesmo com derrota seguiríamos para as oitavas. Ainda assim, todos esperávamos uma atuação consistente para tirar a má impressão que ficara na partida anterior, e dar o moral que o time precisa para as fases seguintes (e também para outras competições).

O Palmeiras começou com ritmo intenso e articulou jogadas pelas laterais e pelo meio, com bom volume de jogo. Aos 15 minutos o gol em jogada ensaiada: Dudu, Zé, Guerra, Roger Guedes em profundidade e cruzamento para Mina marcar. Lindo lance! Apesar de um susto (uma bola na trave em um contra-ataque) o Palmeiras continuou melhor, criando chances e pecando um pouco na finalização. O time tirou o pé e parecia contente com o resultado, e quase levou o castigo já que o adversário perdeu chance incrível.

Na volta do intervalo a quase apatia do time permaneceu, e os visitantes marcaram duas vezes em dois ataques: o primeiro, impedido e corretamente anulado, mas o segundo contou com uma rara falha de Fernando Prass e decretou o empate. Cuca mexeu, pôs William e Fabiano nos lugares de Borja e Roger Guedes, passando Jean para o meio, e o time pareceu outro. Pouco depois, o desempate: boa jogada de recuperação e bola sobrando para William marcar.

Mais tarde, com Michel Bastos no lugar do ótimo (mas cansado) Guerra, o time manteve o ritmo mas quase levou o castigo em falha de Jean - a trave e Prass nos salvaram. Com o jogo aberto, o Palmeiras criou ótimas chances e teve oportunidade até de golear. Nos minutos finais, mais um gol: Bastos enxergou Tchê Tchê pela direita, que recebeu e cruzou para Zé Roberto marcar um golaço. Fim de jogo e classificação assegurada em primeiro lugar do grupo.







sexta-feira, 19 de maio de 2017

17/05/2017 - Palmeiras 1x0 Internacional

Estádio Palestra Itália / Allianz Parque - Copa do Brasil




Após a boa estreia no Brasileiro o Palmeiras iniciou a campanha pelo tetra da Copa do Brasil em casa, já pelas oitavas-de-final. O clima era excelente e o time (com a mesma formação da goleada) foi pra cima, preenchendo os espaços e ensaiando uma pressão, embora não conseguisse boas finalizações. O adversário, também bem encaixado, equilibrou a partida e o jogo ficou aberto: boas oportunidades (e sustos) de ambos os lados.

Após diversas tentativas o Palmeiras encontrou seu gol: Felipe Melo tocou para William na direita, que fez grande jogada e enxergou Borja na área; o cruzamento veio rasteiro, mas antes de chegar ao nosso centroavante a bola foi cortada pelo zagueiro, que acabou marcando contra. Borja teve excelente oportunidade mas errou por pouco o último toque. De qualquer forma, fomos para o intervalo com vantagem.

Na volta, sem mudanças, o Palmeiras bombardeou a meta adversária com Dudu, Jean, Mina, Guera, e uma linda bola de William de fora da área que contou com intervenção milagrosa do goleiro. Com o ritmo intenso, o time recuou e acabou chamando o adversário, que quase marcou - Fernando Prass fez uma defesa espetacular a queima-roupa. Cuca experimentou algumas variações, clocando Roger Guedes no lugar de Borja, e mandando Fabiano e Erik a campo nos lugares de William e Guerra. Se referência, o time jogou leve e mostrou uma variação interessante, mas não houve tempo para muito mais.

No último minuto, porém, Dudu fez o pivô e saiu em disparada para o ataque. Erik, sozinho pelo meio, era gol certo, mas Dudu levou sozinho e acabou batendo em cima do goleiro. Que não faça falta no próximo dia 31, na partida de volta, fora de casa.







quarta-feira, 17 de maio de 2017

14/05/2017 - Palmeiras 4x0 Vasco

Estádio Palestra Itália / Allianz Parque - Campeonato Brasileiro




Exatamente um ano depois da estreia do Brasileiro 2016 o Palmeiras voltou ao Palestra Itália para vencer, e mais uma vez por quatro a zero. A partida foi cercada de festividades e participações especiais (atores, DJs), pois tratava-se de abertura oficial do campeonato tendo seu Campeão em campo - o Palmeiras recebeu oficialmente o patch de campeão em cerimônia anterior ao jogo. Além disso, é claro, o time contava com o retorno do técnico Cuca, substituindo Eduardo Baptista (desligado após a derrota pela Libertadores na Bolívia).

Impulsionado pela troca no comando e pela torcida de mais de 33 mil presentes, o Palmeiras começou com tudo e amassou o adversário em seu campo de defesa. De volta ao 4-2-3-1, Tchê Tchê voltou a mostrar o excelente futebol e a saída de bola funcionou muito bem, fazendo com que as jogadas saíssem com naturalidade. Logo aos seis minutos pênalti em Dudu que Jean bateu bem e converteu. Poderíamos ter aumentado com certa facilidade, mas faltou inspiração ao ataque e o tempo passou.

O adversário se arrumou e partiu pra cima, criando oportunidades e envolvendo nossa defesa. Deixamos eles gostarem do jogo, e com isso Prass precisou fazer algumas intervenções. Com modificações táticas no decorrer do primeiro tempo (grande Cuca), o Palmeiras encaixou a marcação e partiu pra cima, marcando o segundo com Guerra, aos 40, após rebatida do goleiro. Levamos um susto, uma bola na trave após recuo mal feito de Jean, mas fomos para o intervalo com a vantagem de dois gols.

No segundo tempo o Palmeiras voltou avassalador, e no primeiro minuto Tchê Tchê fez boa jogada pela direita, cruzando na medida para que Borja mergulhasse para marcar o seu. O Palmeiras dominou completamente a partida, e sobrou em campo, criando jogadas que por detalhes não deixaram o placar ainda mais elástico. Aos 33, novo pênalti em Dudu e Borja guardou mais um, fechando a goleada.

Grandes expectativas para mais este campeonato, que tem tudo para ser mais disputado que o de 2016. Estaremos na torcida.






terça-feira, 2 de maio de 2017

22/04/2017 - Palmeiras 1x0 Ponte Preta

Estádio Palestra Itália / Allianz Parque - Campeonato Paulista



Mesmo empurrado por quase 40 mil torcedores o Palmeiras não conseguiu reverter o desastroso placar do primeiro jogo da semifinal, em que perdera por três a zero, e despediu-se do Campeonato Paulista. Muitas são as explicações para tão apático primeiro tempo em Campinas na semana anterior, mas a verdade é que o Verde entregou um campeonato que tinha plenas condições de levar. Demos adeus à primeira (e, convenhamos, menos importante) competição do ano.

O Palmeiras começou o jogo em cima do adversário, como não poderia deixar de ser, mas não conseguiu conversar algumas boas oportunidades em gols. A retranca funcionou, e o cansaço surgiu ao final do primeiro tempo. O time ainda insistiu, com bolas na trave e lances que incluíram um pênalti não marcado, mas acabamos indo para o intervalo com o empate sem gols.

Sem mexidas ao início do segundo tempo, o Palmeiras pressionava mas já nas bolas alçadas e giradas de jogo sem muita assertividade. Eduardo tentou organizar o time trocando Tche Tche por Michel Bastos, e logo depois pôs William no lugar de Borja. A melhor formação que vimos até aqui neste ano foi a de Borja centrado na área COM William flutuando, e era como deveríamos ter seguido, em minha opinião. Baptista ainda pôs Keno no lugar de Egídio, e o Palmeiras foi para o abafa. Aos 37, finalmente fizemos o gol com Felipe Melo, mas foi só: o trágico primeiro tempo em Campinas nos tirou do campeonato. Que aprendamos as lições e sigamos fortes nas demais competições.