sexta-feira, 11 de agosto de 2017

09/08/2017 - Palmeiras 1(4) x (5)0 Barcelona (EQU)

Estádio Palestra Itália / Allianz Parque - Taça Libertadores da América



O jogo do ano (até ali) chegara! Com a saída da Copa do Brasil e claramente desdenhando do Brasileiro, o Palmeiras vinha de derrota no jogo de ida nas oitavas da Libertadores e precisava de dois gols de vantagem para passar. Todos os ingressos, como não poderia deixar de ser, foram vendidos com bastante antecedência e com a autorização devida a torcida fez uma grande festa, com mosaicos em todos os setores do estádio, bandeirão e instrumentos musicais.

Ainda não podendo contar 100% com Moisés e com Guerra se recuperando de fadiga muscular, Cuca deixou Dudu na armação e pôs Keno em seu lado esquerdo. Ofensivamente posicionado o Palmeiras dominou a partida, embora não tivesse chances claras de gol. Tivemos, ao que parece, um pênalti não marcado (Mina teria sido puxado), mas o empate em zero a zero ficou até o intervalo. Um pouco antes, Mina sofreu fratura no dedo do pé e foi substitído por Dracena.

Moisés voltou no lugar de Roger Guedes, assumindo o comando e empurrando Dudu pra direita. Aos nove minutos, a explosão: Moisés deu um passe de trivela em profundidade para Dudu, que recebeu e, com calma, aguardou o camisa 10 chegar para rolar de volta. Moisés cortou a defesa e marcou um golaço. Talvez cedo demais, o Palmeiras foi pro abafa e chegou ao segundo gol, corretamente anulado (Deyverson estava impedido). A zaga cobrou rápido, o Palmeiras cedeu o contra-ataque que acabou na trave de Jaílson, saindo em seguida.

O ritmo era alucinante, e por isso o adversário resolveu parar de jogar. Cera, cai-cai, catimba, o de sempre. O tempo foi passando, o Palmeiras criando, e nada da bola entrar. Com o cansaço, o relógio foi passando e acabamos nas temidas cobranças de pênaltis. Guerra, que entrara no lugar de Dudu, lesionado, marcou o primeiro, e Tchê Tchê fez o segundo. Bruno Henrique então perdeu, cobrando mal e contando com um grande adiantamento do goleiro. Keno fez com força, no alto, e em seguida Jaílson nos pôs de volta à disputa pegando de forma brilhante o pênalti adversário. Moisés fechou a sequência inicial. Nas alternadas, Egídio bateu mal, fraco, e selou a eliminação.

Eu nunca tinha "ouvido um silêncio" tão grande em estádios. Foi perturbador. Algumas pessoas até se confundiram, achando que haveria mais cobranças de pênaltis. Atônitos, os presentes começaram a cair em si. A torcida protestou, xingando primeiramente Egídio, e emendando o já famoso "time sem vergonha". Houve um princípio de tumulto, que logo se dissipou. Melancolicamente demos adeus à Libertadores e nos dirigimos pra casa, confiando ainda em (finalmente) uma pré-temporada bem feita para que voltemos às conquistas em 2018.








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