Após os péssimos resultados e o mau futebol apresentado nas rodadas anteriores, o Palmeiras tinha a oportunidade perfeita para mostrar que poderia mudar o jogo justamente em um clássico, contra o inimigo e no fim de semana em que comemorava 103 anos de História (com "H" maiúsculo). E não decepcionou os quase 34 mil torcedores.
Cuca mandou Moisés na armação, com William de um lado e Guerra do outro, tendo Deyverson à frente e Tchê Tchê e Bruno Henrique na cobertura. Veloz, o Palmeiras mandou na partida e desenvolvia jogadas com facilidade, mas acabou levando um gol muito cedo em uma falha de marcação. Sem se abalar, o time continuou criando e embora tenha levado alguns sustos no contra-ataque chegou à virada ainda no primeiro tempo: o empate veio com um cruzamento de Michel Bastos para William que, dentro da área, matou no peito e bateu com força. O segundo, um golaço, também de William, que veio pela esquerda, puxou pro meio e bateu de curva, de fora da área.
Por interrupções o jogo acabou indo até os 51, e mesmo após o Palmeiras quase chegar ao terceiro, com belo chute de Tchê Tchê, acabamos levando o empate em uma bola despretenciosa. Fomos para um tenso intervalo com o empate amargo. Começamos melhor o segundo tempo, e depois de dez minutos Cuca mandou Keno no lugar de Bruno Henrique, jogando Guerra mais pro meio e deixando Moisés mais pra cobertura. O time abusou da velocidade e bombardeou o inimigo, marcando um gol corretamente anulado (Deyverson estava um pouco à frente) e obrigando o goleiro adversário a fazer grandes defesas.
Levamos outros sustos, já que a defesa ficara mais exposta com a postura ofensiva do time. Cuca mandou Hyoran no lugar de Guerra, e ele demonstrou boa movimentação e atuou bem atraindo defensores par a marcação individual, deixando espaços para os companheiros. Edu Dracena então desarmou um perigoso contra-ataque e serviu Jean, que passou pra Deyverson que lançou para Keno: o camisa 27 enfiou o pé pra marcar o terceiro, de fora da área. Outro golaço!
À frente do placar, Cuca mandou Thiago Santos pra reconstruir a proteção à zaga no lugar de Deyverson, e ele entrou desarmando tudo. A partida caminhava para o fim e o time trocava passes ao som de "olé" da torcida, quando Tchê Tchê enxergou William pela esquerda, que dominou, foi ao fundo e cruzou na medida para Hyoran, que fechava pelo meio, marcar o quarto. Festa no Palestra, na quinta vitória em cinco jogos sobre o inimigo.
Yes! Esse é o meu filho de ouro@
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