Mais uma melancólica noite no Palestra, mas ao menos desta vez não decidida pela arbitragem. O Palmeiras modificado, com Guerra no lugar de Borja (atuando como suporte a Lucas Lima e em outros momentos como 'falso nove'). Num primeiro tempo equilibrado, o Palmeiras saiu na frente com Keno após excelente triangulação e troca de passes que envolveu a defesa adversária, tal como havia feito na rodada anterior. Após desperdiçar diversas chances (e também por mérito do goleiro adversário), fomos ao intervalo com a vantagem mínima.
Logo no início do segundo tempo, cochilo da defesa após escanteio, bola no travessão e, no rebote, o empate. O Palmeiras não se abateu e foi pra cima, e mesmo criando pouco tinha o controle do jogo. No entanto, acabou levando a virada, em novo vacilo da defesa que deixou o atacante sozinho na área para bater pro gol. Com Papagaio e Hyoran nos lugares de Guerra e Lucas Lima, o Palmeiras foi ao ataque mesmo sob vaias da torcida.
Hyoran recebeu de Bruno Henrique e, de longe, girou em cima do zagueiro e mandou a bola na gaveta. Um golaço! O estádio acendeu e a torcida empurrou o time pra frente, que entrou em modo 'elétrico' e se lançou completamente ao ataque. Em bola parada, no entanto, falha de Jaílson e novo gol adversário, o que pareceria selar a péssima noite alvi-verde.
Mas ainda havia tempo para os requintes de crueldade. O time criou várias jogadas mas não conseguiu por a bola pra dentro. Primeiro com Dudu, que recebeu na pequena área, sozinho, e chutou por cima, perdendo gol feito. E já no último minuto de jogo, Dudu sofreu pênalti (que ainda resultou na expulsão do zagueiro adversário). Keno foi pra bola, cantou a jogada e bateu muito mal, pra a defesa do goleiro. Fim de jogo e revolta da torcida.
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