Estádio Palestra Italia / Allianz Parque - Campeonato Brasileiro
Durante toda a pandemia eu mantive meu plano do Avanti, e com isso todo o valor pago pelas mensalidades no período foram revertidos em créditos que podem ser usados até o fim de 2022. Consegui, portanto, levar meus dois irmãos à partida - algo raro, já que nenhum deles é sócio-torcedor e meu plano dá normalmente direito a apenas um ingresso.
Depois de sair do jejum de sete partidas sem vencer o Palmeiras engatou duas vitórias em sequência, e veio com o time considerado titular (ainda buscando seu 'nove') para tentar a terceira. O clima de festa esfriou rápido, no entanto, já que logo aos três minutos levamos um gol numa bola longa pela esquerda que parecia perdida. Nunca foi fácil contra este adversário dentro do Allianz, exceto por uma única goleada nos últimos cinco anos.
Naturalmente o adversário se fechou, tornando as jogadas difíceis e subindo a pressão. Em um vacilo do volante Luiz Adriano saiu em disparada e finalizou para defesa do goleiro. Na sequência, ele mesmo cabeceou fraco após cruzamento. Rony, Piquerez e Veiga também tentaram, mas acabamos mesmo indo pro intervalo em desvantagem.
No retorno, Scarpa (que acabara de entrar) bateu escanteio fechado e a bola desviou em Luiz Adriano, morrendo no fundo das redes. O gol "sem querer" subiu à cabeça do atacante, que correu mandando a torcida se calar. Ele tinha se envolvido em polêmica recentemente por ter xingado um torcedor durante o aquecimento - é tipo de comportamento que encerra passagem de jogadores pelo clube.
Embalado, só deu Palmeiras. Foi um bombardeio que só não virou goleada pela grande atuação do goleiro. Mas aos 35 não teve jeito: em novo escanteio, Scarpa pôs novamente fechado na área, William desviou e a bola se ofereceu pra Felipe Melo virar o jogo. A terceira vitória veio, novas experiências foram feitas e a escalada de ânimo, confiança e moral até Montevidéu continuava.
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