23/04/2022 - Palmeiras 3x0 ORCRIM

Arena Barueri - Campeonato Brasileiro

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Um show agendado em 2020 finalmente iria acontecer no Palestra, e jogou logo qual partida para a Arena Barueri. Após derrota na estreia e depois empates fora de casa o Palmeiras buscava a primeira vitória no Brasileiro - e ela veio, logo contra quem.

Mesmo com algumas mudanças o Palmeiras não tomou conhecimento e esmagou o rival por todo o tempo. Foram três chances até os 13 minutos, quando o goleiro se atrapalhou e cedeu o escanteio após sofrer pressão de Rony. Veiga cobrou no primeiro pau para Gomez cabecear de forma inapelável: 1x0.

Pouco depois Veiga cobrou uma falta na entrada da área que entraria no ângulo se não fosse a intervenção do goleiro. Mas no lance seguinte, em novo escanteio, não teve jeito: o cruzamento de Veiga no mesmo lugar desta vez encontrou Rony, que escorou para fazer o segundo. O primeiro tempo seguiu com pleno domínio alviverde.

Logo no primeiro lance do segundo tempo Zé Rafael girou e bateu firme de fora da área - a bola explodiu no travessão e, no rebote, Dudu arrematou pra fora. Um pecado! Mais adiante Veiga recebeu de Marcos Rocha e bateu pro gol. A bola tinha endereço mas Rony, impedido, pôs o pé pra completar. Impedimento marcado e gol anulado.

Mas logo depois Zé Rafael recuperou bola na intermediária (mesmo após sofrer violenta falta), dominou e serviu Dudu na direita, em velocidade. O camisa sete levou até a área, cortou pra dentro e bateu de esquerda - a bola bateu na trave e morreu no fundo do gol. Três a zero fora o baile, já que tivemos caneta, chapéu e toda a sorte de jogadas de efeito.

O time acertadamente tirou o pé e administrou o resultado, pra alegria da torcida. Uma agradável noite que fez valer a pena a viagem até Barueri. Agora foco na Libertadores no meio da semana!

12/04/2022 - Palmeiras 8x1 Independiente Petrolero (BOL)

Estádio Palestra Italia / Allianz Parque - Copa Libertadores da América

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Após vencer o primeiro jogo fora de casa o Palmeiras fazia o primeiro jogo da Libertadores 2022 em casa. Um do gols visitantes logo aos 5 minutos, no entanto, trouxe lembranças da partida anterior e mau-humor à torcida. Sem afobação, no entanto, o Palmeiras foi construindo as jogadas sem deixar o adversário jogar. Só dava Verde em campo e depois de tanto insistir fomos recompensados com um gol de Zé Rafael - e só não fomos pro intervalo com a virada porque a bola seguinte de Wesley explodiu na trave.

Mas no primeiro minuto do segundo tempo o time desencantou: Breno recebeu na direita e cruzou na medida para Navarro marcar de cabeça. Seguimos amassando o adversário e aos oito minutos, novamente Navarro completando pro gol após lançamento na área e bate-rebate entre os jogadores. Com a porteira aberta, três minutos depois Verón passou como quis pelo marcador e cruzou por baixo - novamente Navarro empurrou pras redes.

Rony rendeu Wesley, e em uma de suas primeiras participações acabou errando a conclusão após cruzamento de Mayke. Sorte dele (e nossa) que Navarro estava na jogada e marcou seu quarto gol na partida, o quinto do Palmeiras. E cabia mais, já que Navarro devolveu o favor cruzando para Rony completar para o gol.

E pra fechar a noite, duas pinturas! Gabriel Menino (que substituíra Zé Rafael) bateu escanteio aberto, na ponta esquerda da grande área; Veiga se posicionou, arrumou o corpo e mandou um foguete de primeira, sem deixar a bola cair, que entrou no ângulo esquerdo do goleiro. E pouco depois (última foto de jogo abaixo) o mesmo Veiga cobrou uma falta na ponta direita que entrou direto no mesmo ângulo do gol anterior.

O 8x1 foi a vitória mais elástica que presenciei em estádios. O Palmeiras tem agora, em dois jogos, 12 gols marcados e uma vantagem enorme frente aos adversários que terminarem a primeira rodada com o mesmo número de pontos.

09/04/2022 - Palmeiras 2x3 Ceará

Estádio Palestra Italia / Allianz Parque - Campeonato Brasileiro

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Foram dez vitórias seguidas aqui registradas desde o empate ante o campeão brasileiro de 2021 - desde então foram três títulos e apenas triunfos em casa. Mas logo na primeira partida do Campeonato Brasileiro o Palmeiras foi superado pelos visitantes, parte pelo cansaço e também com severa influência da péssima arbitragem que permitiu marcações faltosas e a cera absurda do adversário.

A má sorte também contou: nos primeiros minutos um contra-ataque bem encaixado resultou num cruzamento na área que Jorge teve a infelicidade de marcar contra. Logo depois, uma bola rebateu na trave e se ofereceu pra marcação do segundo gol adversário...

A cera começou como era de se esperar, mas o Palmeiras foi pra cima e conseguiu descontar ainda no primeiro tempo com um belo chute de Zé Rafael. Abel teve que se movimentar por conta do cansaço e dos cartões distribuídos bizarramente pelo juiz, e o time perdeu gás. E numa falta a favor do Palmeiras que Scarpa cobrou mal (e depois rebateu pior ainda), o adversário fez o terceiro em novo contra-ataque.

Ainda houve um pênalti escandaloso que sequer precisaria do VAR, convertido por Gustavo Gomez. Mas não havia mais tempo - nem nervos - e o Palmeiras saiu derrotado em sua estréia.

03/04/2022 - Palmeiras 4x0 SPFC

Estádio Palestra Italia / Allianz Parque - Campeonato Paulista

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A campanha do Palmeiras vinha sendo exemplar: defesa sólida, ataque agressivo (embora não tão eficiente) e variações táticas marcaram a rota até a final, garantindo a primeira colocação geral na classificação e invencibilidade até então. O primeiro jogo da final, no entanto, foi totalmente atípico: atuações individuais em nível um pouco abaixo do apresentado até então, aliadas a um erro grosseiro da arbitragem nos acréscimos do primeiro tempo minaram o psicológico do time, e acabamos com um placar final adverso que, pelo número, dava a impressão de pleno domínio e taça garantida pelo inimigo.

Mas ainda havia o jogo em casa. O palco montado para um show dali dois dias fez com que a carga de ingressos fosse reduzida em 12 mil (setores Gol Norte e Superior Norte fechados), mas uma manobra  genial posterior fez com que os setores fossem abertos de graça para sócios Avanti para que pudessem acompanhar o jogo pelo telão, mas de dentro do estádio. Os ingressos esgotaram em segundos.

Muita desconfiança e muita soberba do inimigo (e de seus assessores de imprensa extra-oficiais em todos os veículos esportivos) marcaram o clima pro jogo. Turiassu e Palestra lotados mostraram que mesmo no pessimismo e na adversidade o Palmeiras sempre estará acompanhado e será incentivado. Fui de Superior Sul.

Logo de cara houve um lance idêntico ao que houve no primeiro jogo, desta vez (corretamente) não marcado a nosso favor. O juiz não se deixou levar pelo VAR, e embora tenha parecido "injusto" por falta de critério foi melhor assim. Não foi pênalti quarta (marcado), não foi pênalti hoje (não marcado) - e segue o jogo. E só deu Palmeiras! Um bombardeio, pleno controle dos espaços e ações, foco, velocidade e... gol! O primeiro de escanteio ensaiado, que contou com a inteligência de Danilo: ele saiu do impedimento na hora do cruzamento e mandou um balaço de cabeça pra fazer o primeiro. E minutos depois em nova jogada pela direita Veiga cruzou para rebatida da defesa, mas Zé Rafael pegou a sobra e bateu cruzado, colocando a bola no único lugar por onde ela poderia passar. Ela bateu na trave e morreu dentro do gol do outro lado.

(O segundo gol me deu uma falta de ar e eu contei com a ajuda do pessoal pra ir ao ambulatório pra tomar uma água e respirar um pouco. Cabe o elogio ao atendimento. Tudo certo, voltei novo pro segundo tempo).

E logo no primeiro lance um belíssimo contra-ataque pela direita: Dudu deu de calcanhar pra Veiga, que devolveu em profundidade. Dudu rabiscou, fez o que quis com o marcador, e serviu Veiga na pequena área que arrancou em velocidade e, de carrinho, se antecipou ao goleiro pra empurrar pras redes. Uma pintura!

Exceto por um lance do inimigo em que uma forte finalização cruzada passou à esquerda de Weverton, o Palmeiras continuava mandando na partida e sob fortíssimo incentivo da torcida buscava o quarto gol que sacramentaria o título. E ele veio: mesmo após 80 minutos de jogo pressionávamos a saída de bola, e Zé Rafael conseguiu roubar e tocar pra Verón que, esperto, girou e deu a assistência pra Veiga. Na cara do gol, Veiga teve calma pra dominar e deslocar o goleiro, fechando o placar.

Foi um atropelo, mas sem afobação ou histeria. O Palmeiras construiu o placar naturalmente, que apenas refletiu a superioridade massacrante que vimos dentro de campo. Resultado histórico, saímos de uma derrota de 0x3 para um desmoralizante 5x3. Como já falei inúmeras vezes este é campeonato menos interessante de todos, mas é o que havia em disputa... e levamos, e "daquele jeito", e sobre logo quem. É CAMPEÃO!