quinta-feira, 16 de março de 2017

15/03/2017 - Palmeiras 1x0 Jorge Wilstermann (BOL)

Estádio Palestra Itália / Allianz Parque - Taça Libertadores da América


 

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A estréia do Palmeiras em casa na Libertadores 2017 vinha carregada de pressão: não só o time havia empatado com o Atlético Tucuman na primeira rodada como também encararia o considerado pequeno Jorge Wilstermann, que goleara o Peñarol por 6x2 na rodada anterior. A confiança, porém, estava relativamente alta dada a boa atuação na vitória do clássico pelo Paulista, principalmente com relação ao técnico Eduardo Baptista.

O time, no entanto, não fez boa partida. Dudu e Tchê Tchê não se encontraram em campo, e Felipe Melo, recuado na proteção à zaga, teve poucas oportunidades de acionar os companheiros, deixando apenas para Guerra muito da responsabilidade pela armação. Zé Roberto desceu pouco, ou seja, nosso ataque concentrou-se inicialmente pelo lado direito, com Jean e Michel Bastos. Bastos fez jogadas interessantes e cruzamentos precisos, e por pouco Borja não marcou, por duas vezes, em lances similares. Mina e Dracena fecharam a defesa de forma competente, desarmando ao lado de Felipe Melo praticamente todas as investidas do adversário - apesar do susto do quase gol contra de Mina, que exigiu espetacular defesa de Prass.

As alterações de Baptista na metade do segundo tempo foram tão incompreensíveis como, digamos, inúteis. Trocando "seis por meia-dúzia" (Bastos por Keno), ele também pôs Roger Guedes para tentar furar a defesa (que insistia, com sucesso, em fazer a linha de impedimento). O problema é que ele sacou Guerra (que, embora tenha desperdiçado oportunidade incrível, fazia grande partida) e nosso meio sumiu de vez. Mina marcou aos dez, mas o bandeira marcou impedimento - posição difícil, mas creio que estava na mesma linha. Os demais lances foram de pressão Verde pra cima do adversário, mas longe do volume considerado "ideal" nesta situação.

Muita cera, catimba, firula - chamem do que quiser - fizeram com que o jogo tivesse seis minutos de acréscimo. E foi aos 50 que, após falta cobrada na área, Dudu pegou a sobra e partiu para a linha de fundo para cruzar forte; a defesa tirou, Keno chegou batendo mas a bola novamente foi rebatida. O próprio Keno enxergou Roger Guedes partindo e tocou em profundidade: Guedes foi ao fundo e cruzou forte para que Mina, adiantado mas atrás da linha da bola, marcasse o gol da vitória. Explosão no Palestra!

Jogo nervoso, irritante, de mau futebol e com arbitragem ridícula. "Isso é Libertadores", alguns dizem. Discordo, creio que dava pra ter sido muito mais tranquilo. Mas não reclamo: saímos com a vitória, mais confiantes e com lições aprendidas. O próximo compromisso é contra o Peñarol em casa, em pouco menos de um mês. Que evoluamos ainda mais até lá.









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