terça-feira, 29 de março de 2022

26/03/2022 - Palmeiras 2x1 Red Bull Bragantino

Estádio Palestra Italia / Allianz Parque - Campeonato Paulista



Tivemos o retorno de Gomez, expulso ao jogar por sua seleção durante o fim de semana, e a ausência de Danilo que foi poupado com dores musculares. Desta Forma Jaílson (que fizera o papel de zagueiro na partida anterior) voltou à volância para esta semifinal ao lado de Zé Rafael. E na primeira descida Gomez ajeitou de cabeça para seu companheiro de zaga Murilo abrir o placar.

Parecia zero a ero, no entanto, com ambos os times agredindo e com bom volume de jogadas. O Palmeiras seguia superior e chegou a marcar o segundo com Scarpa, mas Dudu (que tinha feito a assistência) estava impedido no início do lance... uma pena. Em seguida, o empate. Quem marcou não estava impedido, mas havia um jogador bem na frente de Lomba. Como vimos anteriormente (pois já aconteceu) se o juiz "quisesse" poderia ter anulado, mas enfim...

O jogo esfriou por alguns minutos, mas voltamos a engrenar e a buscar jogadas variadas com Dudu, Rony, Scarpa, até que Dudu serviu veiga que cruzou rasteiro pra Rony completar entre os zagueiros: 2 a 1. Animado com o belo gol acabamos fazendo mais um, mas no cruzamento pra área Gomez estava impedido e sua finalização de cabeça não valeu.

Sem mudanças, vimos o adversário dominar boa parte das ações do segundo tempo. Com exceção de uma cobrança de falta que exigiu boa defesa de Lomba os demais ataques não trouxeram demasiado perigo, sempre terminando em finalizações de longe. A bola rondava nossa área, no entanto, e era preocupante. Apenas a trinta Abel mudou, mandando Wesley e Veron a campo.

Com mais velocidade as linhas do adversário ficaram perdidas, e Dudu e o próprio Wesley finalizaram com perigo - este último carimbando violentamente a trave após receber bom passe de Veron. E ficou assim: vitória por 2x1 e Palmeiras classificado para mais uma final!












quinta-feira, 24 de março de 2022

23/03/2022 - Palmeiras 2x0 Ituano

Estádio Palestra Italia / Allianz Parque - Campeonato Paulista



Com três convocados para suas respectivas seleções, Abel mandou Lomba, Jaílson e Murilo nas vagas de Weverton, Gomez e Kuscevic, mantendo o esquema tático e sem grandes surpresas. Não foi necessário muito tempo, pois o Palmeiras partiu pra cima e ganhou um escanteio logo no primeiro lance. O zagueiro cortou bizarramente o cruzamento com a mão - pênalti, convertido por Veiga.

Parecia que seria fácil, mas o adversário veio pra cima em seguida. Após uma fraca finalização defendida por Lomba acabamos levando uma bola fortíssima no travessão após cruzamento na área. O lance serviu pra acordar o time, que se organizou e fez com que o adversário voltasse a se fechar para tentar evitar o segundo gol.

Foram diversas descidas no primeiro tempo, quase sempre pelo lado esquerdo com Scarpa e Zé Rafael - este quase fez um belo gol após drible no zagueiro e finalização de fora da área. Piquerez, Danilo e Veiga também tentaram, mas fomos pro intervalo com a vantagem mínima.

Sem mudanças, quase levamos o empate antes dos dez minutos após boa disparada do atacante, que parou em grande defesa de Lomba. No lance seguinte, no entanto, Marcos Rocha interceptou de cabeça uma tentativa de inversão adversária, fazendo grande assistência para Rony que recebeu dentro da área e fuzilou - a bola ainda bateu na perna do goleiro antes de morrer no gol.

Aí só deu Palmeiras. Dudu apareceu e as jogadas pela direita começaram a sair, e ele serviu Veiga, Scarpa e Danilo que finalizaram com muito perigo. O jogo seguiu e Abel fez suas cinco substituições - Verón serviu Breno Lopes que fez o corta luz e marcou o terceiro, mas ele estava um passo à frente e o gol foi corretamente anulado. Breno ainda protagonizou outro lance: após levar entrada violenta o adversário simulou uma expulsão, e o atacante recebeu o cartão vermelho. Após revisão do VAR o juiz retirou o vermelho e deu apenas o amarelo para Breno.

Mais uma vitória com propriedade, embora sem o volume de jogo das partidas anteriores - muito também porque logo ao primeiro minuto a vantagem já havia sido construída. Falta capricho e mais efetividade nas finalizações. Seguimos para a semifinal, no aguardo do adversário.









terça-feira, 22 de março de 2022

17/03/2022 - Palmeiras 2x1 ORCRIM

Estádio Palestra Italia / Allianz Parque - Campeonato Paulista



Terceiro clássico seguido (vindo de duas vitórias, uma fora e uma em casa) o Palmeiras seguiu o ritmo forte e não tomou conhecimento da organização criminosa. O placar de 1x0 no primeiro tempo, gol de Veiga em pênalti bem marcado após revisão do VAR, foi pouco pelo volume de jogo apresentado. Justo seria 2x0, mas um 3x0 até um 4x0 não teriam sido surpresa.

Foram diversas jogadas que levaram perigo. Mais uma vez fica chato dizer e repetir, mas o centro-avante faz muita falta. Rony desperdiçou muitas chances, algumas muito claras, para desespero da torcida. O time no entanto não se abalou e, após pênalti sofrido por Danilo, Veiga bateu com a costumeira competência e fomos pro intervalo com a vantagem.

No retorno do intervalo Rony continuou perdendo oportunidades - desta vez Veiga entrava livre e era só passar, mas ele tentou bater colocado e mandou longe. Em lance isolado o rival fez falta em Murilo para dominar a bola (não dada pelo árbitro) e em seguida sofreu um 'encostão' do mesmo Murilo dentro da área - desta vez sem VAR, o juiz marcou de imediato com tamanho prazer que lembrou a famosa frase do Felipão. Foi o empate.

Mas a alegria dos criminosos durou pouco: Scarpa bateu falta com perigo e a bola foi a escanteio. Na cobrança, Rony cabeceou firme para um milagre do goleiro, em cima da linha - no entanto Danilo estava no lance, esperto, e completou pro gol. Merecido, ele vinha sendo um dos melhores da partida.

Abel promoveu mudanças, e o time modificado continuou atacando. Em nova jogada similar à do pênalti - e NOVAMENTE com falta - o rival achou um cruzamento na área que resultou em perigosa cabeçada pra fora, mas foi só. O Palmeiras ainda teve algumas chances, mas o resultado final foi mesmo o 2x1.

Três clássicos em seguida, três vitórias incontestáveis. O Palmeiras segue a caminhada que tem ainda mais uma partida antes das quartas de final, em jogo único, em casa. Temos todos as vantagens de mando até uma possível final, e esperamos aproveitar para trazer novamente a taça.











segunda-feira, 14 de março de 2022

13/03/2022 - Palmeiras 1x0 Santos

Estádio Palestra Italia / Allianz Parque - Campeonato Paulista



No primeiro dos quatro jogos em seguida contra os principais times do campeonato conseguimos uma vitória fora de casa frente ao Inimigo, e recebemos no Palestra nosso vice para a segunda partida. A vitória pela contagem mínima engana a quem não viu o jogo ou mesmo os melhores momentos: o Palmeiras foi incontestavelmente superior durante os mais de 100 minutos, poderia ter goleado se não pecasse tanto nas finalizações e levou pouquíssimos sustos.

É difícil até comentar lance a lance. Foram muitas as descidas, quase sempre com perigo e com uma variação tática impressionante. Foram finalizações com Scarpa, jogadas ensaiadas de bola parada, lançamentos em profundidade e cruzamentos de ambos os lados. Rony, nosso "centroavante", tentou literalmente de todas as formas mas não conseguiu guardar o seu. Foi apenas ao final do primeiro tempo que em bola na área Kuscevic levou um chute no rosto - pênalti e expulsão do zagueiro (segundo amarelo). Veiga - esta noite com a faixa de capitão - cobrou com violência e marcou o gol da partida.

A defesa permaneceu sólida. Zé Rafael fez uma partida de manual, e Jaílson venceu quase todos as disputas no meio - e emendou lançamentos em seguida. Kuscevic foi o melhor da partida, marcou presença, prendeu a bola, desarmou. Até Jorge fez grande exibição, não conseguindo um gol por milímetros - aliás, cabe o elogio ao goleiro adversário que evitou a derrota mais elástica.

Já ficou velho, chato e batido, mas não há como não comentar: com um finalizador de ofício, bem posicionado, teria sido uma goleada. A solidez em todos os outros setores não permitiu que uma bola bandida nos tirasse a vitória, mas pela falta de um centroavante perdemos muitas chances de matar o jogo, e numa eventualidade de sairmos atrás ficará mais complicado de buscar o resultado.

Dos quatro jogos mais difíceis em sequência dois já passaram, e saímos vitoriosos. Na próxima quinta tem mais, mais uma vez dentro de casa.