Estádio Palestra Italia / Allianz Parque - Campeonato Paulista
No primeiro dos quatro jogos em seguida contra os principais times do campeonato conseguimos uma vitória fora de casa frente ao Inimigo, e recebemos no Palestra nosso vice para a segunda partida. A vitória pela contagem mínima engana a quem não viu o jogo ou mesmo os melhores momentos: o Palmeiras foi incontestavelmente superior durante os mais de 100 minutos, poderia ter goleado se não pecasse tanto nas finalizações e levou pouquíssimos sustos.
É difícil até comentar lance a lance. Foram muitas as descidas, quase sempre com perigo e com uma variação tática impressionante. Foram finalizações com Scarpa, jogadas ensaiadas de bola parada, lançamentos em profundidade e cruzamentos de ambos os lados. Rony, nosso "centroavante", tentou literalmente de todas as formas mas não conseguiu guardar o seu. Foi apenas ao final do primeiro tempo que em bola na área Kuscevic levou um chute no rosto - pênalti e expulsão do zagueiro (segundo amarelo). Veiga - esta noite com a faixa de capitão - cobrou com violência e marcou o gol da partida.
A defesa permaneceu sólida. Zé Rafael fez uma partida de manual, e Jaílson venceu quase todos as disputas no meio - e emendou lançamentos em seguida. Kuscevic foi o melhor da partida, marcou presença, prendeu a bola, desarmou. Até Jorge fez grande exibição, não conseguindo um gol por milímetros - aliás, cabe o elogio ao goleiro adversário que evitou a derrota mais elástica.
Já ficou velho, chato e batido, mas não há como não comentar: com um finalizador de ofício, bem posicionado, teria sido uma goleada. A solidez em todos os outros setores não permitiu que uma bola bandida nos tirasse a vitória, mas pela falta de um centroavante perdemos muitas chances de matar o jogo, e numa eventualidade de sairmos atrás ficará mais complicado de buscar o resultado.
Dos quatro jogos mais difíceis em sequência dois já passaram, e saímos vitoriosos. Na próxima quinta tem mais, mais uma vez dentro de casa.
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